Neymar se manifestou através de sua assessoria a respeito da acusação de agressão sexual contra funcionária da Nike. De acordo com a notícia do "The Wall Street Journal", o jogador do Paris Saint-Germain teria forçado a mulher a fazer sexo oral nele e a perseguido nu pelos corredores de um hotel no qual ele estava hospedado em Nova York, nos Estados Unidos em 2016.
Através de sua assessoria de imprensa, Neymar negou as acusações. "Ele se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora", declarou a porta-voz do craque, que está passando férias pelo Brasil após se tornar Campeão da França.
A reclamação formal foi apresentada à Nike em 2018, dois anos após suposto assédio sexual. A funcionária descreveu o incidente ao chefe de recursos humanos e ao conselho geral da empresa, que contratou advogados da Cooley LLP para conduzir uma investigação em 2019. Nessa mesma época, Neymar ficou de fora do marketing.
Em agosto de 2020 foi anunciado o fim do contrato de Neymar com a Nike. A parceria foi encerrada muito antes do previsto, já que ele ainda tinha mais oito anos pela frente de trabalho com a marca esportiva. Na época, de acordo com o "UOL", a causa teria sido por "uma questão envolvendo novos valores oferecidos, que não foram aprovados" pelo atleta.
Ao "The Wall Street Journal", a assessoria de imprensa de Neymar afirmou que os dois lados estão em discussão desde 2019 e aponta o episódio como algo "muito estranho".
"É muito estranho um caso que deveria ter acontecido em 2016, com as alegações de um funcionário da Nike, veio à tona apenas naquele momento", comentou. Os representantes de Neymar também contestaram o relato da mulher durante a investigação de Cooley, mas o próprio atleta se recusou a colaborar pelos investigadores da Nike.
"A Nike encerrou seu relacionamento com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa fé de alegações confiáveis de irregularidades cometidas por um funcionário", disse Hilary Krane, conselheira geral da Nike, em resposta a perguntas do jornal.
Hilary Krane disse à publicação ainda que a Nike não discutiu o assunto publicamente antes porque "nenhum conjunto único de fatos emergiu que nos permitiria falar substantivamente sobre o assunto. Seria impróprio para a Nike fazer uma declaração acusatória sem ser capaz de fornecer os fatos de apoio".