Nanda Costa abriu um pouco de sua intimidade e lembrou a reação da família ao revelar sobre sua primeira namorada. Capa da edição de setembro da "Marie Claire", a atriz contou em entrevista à revista que eles temeram pelo preconceito. "Acabei contando pelo telefone. Tinha sido assaltada, roubaram a carteira, precisava fazer um B.O., ir ao hospital. Era sábado, estava sem o cartão do seguro saúde. Liguei pra minha mãe. E ela: 'Fê, você nunca fica doente. Está sozinha?'. E respondi que não estava. Ela quis saber com quem, e falei: 'Com a Ana'. Perguntou quem era Ana, não quis mentir, disse que era minha namorada. Ela desligou. Meus avós quiseram saber o que houve, e ela contou. Minha avó reagiu de forma parecida, mas meu avô disse 'graças a Deus ela está com alguém que a ama'", recordou. Atualmente, a atriz está namorando Lan Lanh, percussionista com quem planeja filhos: "Hoje está tudo ótimo, elas super me apoiam, adoram a Lan".
Sem se rotular, a intérprete de "Não é comum, mas é normal" - música que fez na luta contra a homofobia - disse que levou um fora da primeira mulher com quem se relacionou. "Na primeira vez que fiquei com uma mulher, não sabia se era bi, lésbica, nada. Já ela tinha certeza que eu gostava de meninas. Na verdade, até hoje não tenho certeza sobre o que sou, e tudo bem. Não quero me rotular, sou livre para amar. Porque é isso: namorei uma mulher. Aí depois me apaixonei por um cara. E agora? Como lidar com a expectativa alheia? As pessoas acham que sou gay, vão achar que tô de 'fachada'. Começa uma cobrança dos outros, e de mim mesma, para me rotular. Enfim, voltando. Acabei me apaixonando por essa garota! Já era atriz de TV, fazendo novela, tinha medo da exposição. Aí nos beijamos, tomei coragem e me declarei. Ela riu e falou: 'Achei que fosse só um beijinho. Não quero esse cargo de ser sua primeira, não'. Me dispensou!", disse.
Segundo Nanda, que escondeu o namoro pela profissão, a descoberta aconteceu durante Carnaval após namoro de longa data. "Com o Fernando, fiquei três anos. Ele é maravilhoso. O amava de verdade e nunca tinha me apaixonado por uma mulher, nem pensado a respeito. Num Carnaval, em Paraty, saímos no 'Bloco das Piranhas', em que os homens se vestem de mulher. Ele passou rímel, batom, blush, botou salto e saia. Fez a barba. Olhei e falei 'caramba!'. Fiquei louca por ele e disse: 'Fernando, você tá muito gata!'. E ele: 'Fê, tá tudo bem, sou eu'. A partir daí, comecei a olhar diferente pras meninas", contou.
(Por Rahabe Barros)