Luan Santana sempre capricha nas produções para os seus shows. Segundo o cantor, ele recebe uma ajudinha da namorada, Jade Magalhães, recém-formada em Moda, na hora de escolher o que usar. "Quando ela está aqui em São Paulo, porque até esses dias ela estava nessa de ir e vir. O que não precisa mais por ter terminado a faculdade. Mas aqui ela me ajudava muito a montar look de programa de TV, de show. Ela fez vários para mim. Esses dias ela me ligou para contar que o estágio que ela fez na faculdade credencia ela para ser personal stylist e já pode assinar meu styling. Ela está toda feliz", conta ao Purepeople ao lançar o clipe da música "Machista", em parceria com Simone e Simaria, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Questionado sobre oficializar a união com a influencer, com quem mantém um relacionamento à distância, o músico despista: "O casamento tem hora certa e a minha está chegando. Estou com 27 anos e quero esperar um pouco mais ainda".
Durante o bate-papo, Luan também defende o novo single. "Machista fala de uma coisa que é muito discutida hoje em dia e que muita gente passa por relacionamentos assim. Acredito que o machismo está presente na sociedade de uma forma enraizada. Vai um tempo ainda para as pessoas se descontraírem e entenderem que machismo não está com nada. Já melhoramos muito, na minha opinião. É uma questão de amadurecimento, de crescimento como pessoa, de se entender o mundo de uma forma mais ampla e complexa. Na música o cara perde a mulher por excesso de ciúmes, por orgulho, pelo machismo besta. Ele a perde para ele mesmo, não é que ela se interessou por ninguém ou o traiu", explica o artista, que completou 10 anos de carreira.
De acordo com Luan, a canção é importante para reforçar empoderamento. "Não me considero uma pessoa machista. Esse machismo enraizado que falei que está na sociedade é uma questão de criação. Está no nosso íntimo, nas mulheres também, no inconsciente. A gente fala que não é mas no inconsciente é uma questão muito cultural. As minhas atitudes não são machistas e dá para ver nas coisas que demonstro", afirma. Estudando a nova temporada de "Só Toca Top", o sertanejo diz que o hit e 1977, seu terceiro álbum de estúdio, faz parte da mensagem que quer passar: "Analiso muito isso na hora de gravar uma música. Até as mais safadinhas como 'Vingança', 'KM 70'. Mas é bom, o amor tem sexo. Às vezes ficamos nos privando de falar de sexo, de safadeza. A safadeza faz parte de um relacionamento e acho que precisa ter. Tem que ser meio a meio a cumplicidade e companheirismo e sexo. E faço questão de falar disso em algumas letras".
(Com apuração de Patrick Monteiro e texto de Patrícia Dias)