O termo "tomara que caia" foi usado por muito tempo de modo naturalizado no mundo da moda. No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, entretanto, a Hering iniciou uma campanha, em parceria com a revista Harper's Bazaar, para que ele fosse substituído por "blusa sem alça". Em um momento em que palavras como feminismo e sororidade se mostram cada vez mais presente no dia a dia - e até mesmo no Carnaval! -, o mote da campanha é o teor sexista envolvido na palavra, uma vez que há uma "torcida" para que a roupa feminina caia.
Embaixadora da campanha, Mariana destaca a importância da linguagem refletir a evolução da sociedade. "É importante a gente olhar para todos esses termos, para o pensamento novo. Temos que buscar uma sociedade mais igualitária, com mais respeito pela diversidade, com acolhimento. Respeito é bom, a gente gosta e é necessário", pontuou a atriz, dona de looks empoderados em diversas ocasiões. Na web, Mariana completou: "Tomara que caia de uma vez por todas, e o quanto antes, qualquer juízo de valor sobre as nossas escolhas".
A campanha pelo fim do uso do termo "tomara que caia" envolveu ainda um talk com diferentes influenciadoras; Rita Coelho, da Hering; Daniela Dantas, da WGSN; Heloísa Melilo, do Projeto Bem Querer Mulher; o produtor de moda Dudu Bertholini; Carol Albuquerque da plataforma Hysteria e a escritora e influenciadora digital Camila Fremder. "Já parou pra pensar o quão estranho é uma blusa ter o nome de tomara que caia? E sabia que tem esse nome apenas no Brasil?", sinalizou Camila na web. No exterior, o nome popularizado é strapless (sem alças), sem qualquer relação com o corpo feminino.