A novela "Liberdade, Liberdade" chega ao fim nesta quinta-feira (4) e comemora o sucesso entre o público. Autor das principais maldades feitas na trama das onze da TV Globo, Rubião (Mateus Solano) deve ter mesmo como desfecho a morte. O vilão será assassinado por Joaquina (Andreia Horta), que posteriormente vai ser condenada à forca. Mateus acredita que este é o final merecido para o intendente, responsável pela morte de Raposo (Dalton Vigh), além de comandar o enforcamento de André (Caio Blat).
"O que foi feito, já foi feito, então, não há como se redimir pelo que você fez... Mas há como se tornar uma pessoa melhor para o futuro. Assim, certamente não seria ser preso no Brasil, né? Porque a prisão acaba criando e ensinando bandidos. Então, qual seria desfecho ideal? Colocá-lo num tratamento psiquiátrico? Eu não saberia, a esta altura do campeonato. No contexto dessa sociedade de 1800, a única saída seria a morte, porque naquela época a sobrevivência estava acima de qualquer coisa", disse o ator à colunista Patrícia Kogut, do jornal "O Globo", completando: "Acho que não há nada de defensável no Rubião".
Mateus, que posou em foto divertida cercado pela equipe do folhetim, comentou o desafio de dar vida a mais um vilão de sucesso. "Como ator, tento sempre mostrar alguma humanidade do personagem. Mas nesse final eu não consegui mais defender Rubião: ele passaria por cima de tudo, de todos, e até de si próprio. Fiquei com asco, pela primeira vez. E olha que matei um monte (risos). Achei que ele poderia se redimir ao descobrir que Rosa era Joaquina: 'Amo essa mulher, será que isso não é mais forte?'. Mas percebi que ele realmente é muito malvado!", afirmou ao "Extra".
(Por Caroline Moliari)