
Marcelo Adnet sempre foi conhecido e reconhecido por seus programas de humor. Mas em novembro de 2014 a vida pessoal do artista foi completamente exposta após ele ser flagrado aos beijos com uma mulher em um bar do Rio de Janeiro. No dia seguinte, Adnet usou a sua conta no Twitter para se desculpar publicamente com sua mulher, Dani Calabresa. Já a humorista só tocou no assunto durante o programa "CQC", quando ainda fazia parte da bancada.
Na noite de segunda-feira (23), Marcelo Adnet foi questionado sobre o assunto durante uma entrevista ao programa "Muito Show", da Rede TV!. Discreto, o artista assumiu ter passado por momentos conturbados e comentou o assédio que sofreu na ocasião: "Eu não tenho nada que reclamar da imprensa. A imprensa tem que fazer o trabalho dela e eu faço o meu. E viva a democracia, viva o país. A minha dor pessoal, eu guardo em casa e ninguém tem nada a ver com isso", pontuou.
O casal, que este ano já apareceu em público em diversas ocasiões, superou o ocorrido. Em entrevista à revista "Serafina", do jornal "Folha de S. Paulo", a humorista confirmou que perdoou o marido. "Acha que um beijo bêbado estraga anos de um relacionamento feliz? A gente tem anos de amor, de parceria, de tesão. Todo mundo erra, toma um porre, faz merda", afirmou Dani. "De repente, ele virou o vilão e eu, a mocinha", analisou a humorista.
Artista comemora sucesso de humorístico na TV Globo
À frente do humorístico "Tá No Ar - A TV na TV", ao lado de Marcius Melhem, Adnet só tem motivos para comemorar. Segundo o humorista, apesar de algumas críticas, os elogios - e a audiência - mostram que o programa está no caminho certo. "O humor não é uma coisa absoluta. É uma coisa relativa, subjetiva, assim como a beleza, o conceito de bom, ruim, gostoso. Você pode gostar de lasanha ou gostar de pizza, cada um gosta de um. Obviamente tem muita gente que não gosta e gente que gosta do "Tá No Ar". Isso é democracia, televisão. Tem gente que está assistindo a gente agora, tem gente que não está, e a gente não tem que pensar nos que não estão assistindo. Você tem que pensar nos que estão assistindo, que são o nosso público, para quem nós estamos falando", justificou.
E concluiu: "Ninguém tem que ser unanimidade. Eu não sou, o meu estilo de humor não é, mas se eu perder o princípio de algo que eu acredito, aí eu me danei. A gente continua fiel ao que a gente pensa e eu acho que essa crítica se torna cada vez menor. As pessoas que acham nosso programa elitista são uma pequena parcela. Nosso horário é perto da meia-noite e temos marcado sempre mais de 10 pontos de audiência. Isso é muita gente, 700 mil lares só na grande São Paulo vendo o programa. Se a gente tivesse uma elite tão grande assim, o país estava bem!".