Mãe do vilão Tertulino (Renato Góes) na novela "Mar do Sertão" - que estreia dia 22 -, Debora Bloch não vê traço algum de feminismo em sua Deodora. A vilã que parece ser inofensiva marca a volta às novelas da atriz após sete anos (seu mais recente trabalho em folhetins foi em "Sete Vidas"). "Ela não é feminista, é uma mulher que ama o poder, ama o dinheiro, e é muito ligada a isso", resume a artista ao Purepeople.
De autoria de Mário Teixeira, a sucessora de "Além da Ilusão" gira sua história entorno de Candoca (Isadora Cruz), seu noivo, Zé Paulino (Sergio Guizé), e o vilão Tertulino, filho também de Tertúlio (José de Abreu) e reúne um grande time de atores nascidos em um dos nove estados do Nordeste.
"A Deodora é de uma família representante de uma certa elite brasileira, uma mulher sem muita empatia pelas pessoas mais simples. Ou melhor, sem nenhuma empatia e com valores bem questionáveis", prossegue Debora, revelada na TV em 1981 na novela "Sol de Verão" e que reúne tipos marcantes como a Teodora de "Salsa & Merengue" (1996).
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A artista diz ainda que sua nova personagem terá um toque de humor, vertente que a atriz já mostrou no "TV Pirata", no final dos anos 1980. E se Deodora não é feminista, por outro lado tem o controle da família nas sua mãos.
"Ela aparentemente não trabalha e vive para a fazenda e para o marido. No fundo, a Deodora tem controle sobre o marido e o filho, Bastante controladora e manda em tudo. É uma mulher que fica a serviço da casa, e do casamento. Não tem nada de feminista", conclui.