Na tarde desta terça-feira (29) aconteceu a audiência que julga o empresário Lírio Parisotto, de 62 anos, ex-marido de Luiza Brunet, acusado de agressão contra a ex-modelo. O julgamento foi realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo e terminou sem definição. Sendo assim, um novo encontro entre o ex-casal acontecerá em fevereiro de 2017.
Em entrevista, o promotor de Justiça de São Paulo Carlos Bruno Gaya da Costa disse que vai provar que a ex-atriz foi agredida. Ele também afirmou que Luiza chorou ao dar seu depoimento. "Ela sempre chora, sempre se emociona quando fala do incidente. É uma covardia que se faz com ela, principalmente nas redes sociais. É uma coisa bastante comum aqui na Vara de Violência Doméstica, uma história que se repete. As alegações se repetem, sempre a mulher é louca. A gente verifica que os agressores, em regra, se valem da fragilidade emocional da vítima para perpetrar as agressões e continuar o ciclo da violência", disse ele.
Luiza e Lírio evitaram a imprensa
Ao chegar ao Fórum, Luiza, que expôs a agressão ao mostrar uma foto em que aparece machucada na internet, não falou com a imprensa e entrou no local acompanhada de seu advogado. Lírio também optou por não dar entrevistas e entrou por uma porta diferente da usada pela ex-modelo, a quem ele classificou em depoimento como uma pessoa que sofria de descontrole emocional.
Na audiência desta terça, a juíza Elaine Cristina Monteiro Cavalcante ouviu as versões de Luiza e Lírio, além das testemunhas de acusação e de defesa. Depois disso, ela poderia decidir se absolvia, condenava o réu ou revelava a sentença em alguns dias.
Empresário pode ficar oito anos preso
Vale lembrar que Lírio é acusado de dois crimes: lesão corporal grave, ocorrida em dezembro de 2015, em São Paulo, quando ele teria quebrado o dedo de Luiza após uma discussão e lesão corporal leve, quando o empresário foi acusado de dar um soco no olho da ex-modelo, chutar e quebrar quatro de suas costelas depois de uma discussão, em seu apartamento, nos Estados Unidos. Se for condenado, o milionário que nega as acusações e diz que nunca bateu em mulher pode receber uma pena de um ano e meio até oito anos de prisão nos termos da Lei Maria da Penha.
(Por Carmen Lúcia)