Jerry Lewis, conhecido como o "Rei da Comédia", morreu aos 91 anos, em sua casa, neste domingo (20), em Las Vegas, nos EUA, de causas ainda não confirmadas. O humorista também foi ator, cantor e diretor. Ao longo da carreira, iniciada em 1949 e que lhe rendeu duas estrelas em calçadas da fama além de um Oscar por suas causas humanitárias, em 2009, foi visto em aproximadamente 50 filmes. Há três dias, o humor já havia perdido Paulo Silvino, aos 78 anos, de câncer. Já em 2016, outro ícone da comédia mundial morreu aos 83 anos: Gene Wilder, o Willy Wonka da primeira versão de "A Fantástica Fábrica de Chocolate".
Já em 2013, o americano esteve na comédia brasileira "Até que a Sorte nos Separe 2", no qual contracenou com Leandro Hassum. "Muito triste", escreveu o brasileiro ao compartilhar foto autografada pelo ídolo e um vídeo, no qual mostra a tatuagem feita em homenagem ao artista. Quem também lamentou a morte foi Mateus Solano: "Mais uma gigantesca referência do meu trabalho que se vai". Lewis enfrentou diversos problemas de saúde como cirurgia cardíaca, remoção de câncer de próstata e paralisia parcial no rosto, decorrente de tratamento contra doença pulmonar
Nascido em 16 de março de 1926 em Nova Jersey, o comediante também passou pela TV e teatro chegando a formar dupla com Dean Martin. Já ao seguir em carreira solo estrelou clássicos da comédia como "O Professor Aloprado", "O Mensageiro Trapalhão", "O Bagunceiro Arrumadinho" e "Rabo de Foguete", todos nos anos 1960. Em 1952, se engajou em prol de crianças portadoras de distrofia muscular e criou o "Telethon", do qual se afastou em 2011. Esse trabalho lhe rendeu indicação, em 1977, ao prêmio Nobel da Paz.
A mesma doença que vitimou Paulo Silvino tirou a vida de dois cantores neste ano. Em abril, o ícone da Jovem Guarda perdeu a luta contra um tumor no pâncreas, aos 70 anos. Jerry Adriani ficou conhecido por interpretar "hits" como "Doce Doce Amor". Já um câncer de medula matou, aos 66 anos, Luiz Melodia, intérprete de "Pérola Negra".
(Por Guilherme Guidorizzi)