Casada há oito anos com o produtor cultural Alê Youssef, Leandra Leal prestigiou o lançamento do primeiro livro do marido, "Novo Poder: Democracia e Tecnologia", na Livraria Argumento, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (14). Os dois posaram com a filha, Julia, de três anos. A menininha ainda ajudou o pai a assinar outros livros durante o evento. Alexandre Nero com a mulher Karen Brusttolin, grávida do segundo filho, Joaquim Lopes e Bruno Mazzeo foram outros famosos que marcaram presença no lançamento da obra.
Em abril, Leandra festejou os dois anos da adoção da filha e entregou que faz uma comemoração com a família para comemorar a data: "A tradição da Festa da Família começou quando a nossa filha chegou e nossa família se transformou naquele dia. Eu e o Ale (Youssef, marido) ficamos três anos e oito meses nesse processo (1 ano para o cadastro e 2 anos e 8 meses na fila da adoção). Confiantes, ansiosos, com e sem esperança, medrosos, excitados. Num desses livros que eu li (durante o processo de adoção), uma família comemorava todo ano, no dia do encontro, a Festa da Família. E como a gente gosta de festa, abraçamos essa tradição. Não é aniversário, ninguém renasceu naquele dia, a gente se encontrou. É festa para se comemorar estar junto, para comemorar esse amor incondicional, escolhido. Não é festa para dizer parabéns ou feliz data, e sim para dizer eu te amo". No Dia Nacional da Adoção, a atriz fez uma homenagem para a filha nas redes sociais.
Sempre engajada com causas sociais, a atriz disse que se tornou mais atentada à luta contra o preconceito após a chegada de Julia em sua vida: "Por mais que eu tivesse consciência da sua existência (racismo), eu não sentia. E pior, eu nunca vou sentir. Eu nunca vou poder de fato compartilhar o sentimento da minha filha ao sofrer preconceito. Eu vou me indignar junto, vou consolar, vou lutar junto, vou fazer de tudo para que ela tenha autoestima forte, mas essa experiência vai ser só dela. O que eu posso fazer é tornar essa luta minha também. É criá-la forte, como minha mãe me criou, é dar autoestima, consciência, liberdade e amor. É dentro do meu lugar de fala, contar para outros brancos como nós somos privilegiados e como precisamos abrir mão desses privilégios!", completou.
(Por Tatiana Mariano)