A atriz Leandra Leal coleciona alguns trabalhos de sucesso em seu currículo televisivo, sendo o papel de Rosário em 'Cheias de Charme' um dos mais lembrados e elogiados pelo público. Reprisada atualmente no 'Vale a Pena Ver de Novo', a artista publicou um vídeo desabafando sobre a pressão estética que sofreu durante sua carreira.
O conteúdo, divulgado nesta segunda-feira (20), trouxe uma fala sincera de Leandra Leal sobre as críticas ao seu corpo durante os últimos anos. Para interpretar Rosário, o assunto não foi diferente: na época, Leandra chegou a achar que estava acima do peso para interpretar a personagem, o que hoje já vê com outros olhos.
"Em 'Cheias de Charme', eu achava que estava acima do peso. Em 'Império', eu estava super seca e achava que não estava o suficiente. Em 'Cravo e a Rosa' eu tinha 17 anos e tinha bochechinha de adolescente, e as pessoas falavam muito: 'Ai sabe, você é meio gordinha'. E eu ficava assim 'cara é muito louco'".
Ainda no conteúdo, Leandra, que recentemente posou nua para o namorado, disse ter consciência sobre os níveis de exposição da carreira da atriz, mas ressaltou que há muita diferença (e violência) nos comparativos de julgamentos entre corpos masculinos e femininos. Por isso, ela lutou boa parte da sua vida contra a balança.
Hoje com 41 anos e grávida do seu segundo filho, as prioridades de Leandra são outras: "Agora eu só queria ficar saudável, e foi essa escolha que eu fiz. E eu acho que envelhecer neste sentido é muito legal, eu conseguir a liberdade de me sentir bem sendo quem eu sou e como estou", encerrou o vídeo, que pode ser visto no final desta matéria.
Já na legenda do vídeo em questão, Leandra Leal fez mais um desabafo profundo e sincero sobre os julgamentos sobre seu corpo. Segundo a atriz, a pressão estética sofrida durante toda sua carreira a causou um quadro de distorção de imagem.
"Tudo isso por pressões estéticas externas pensadas para nos fazer sentir mal, além é claro, das diversas camadas de mecanismos sociais, algumas das quais eu reconheço que jamais me enquadraria por questões de raça e classe. Afinal, quando se trata de imagem, inseguranças e afins, existem milhares de camadas que precisamos reconhecer", desabafou.