Juliano Cazarré foi um dos famosos a comparecer ao "Melhores do Ano", marcado pela confusão entre Gkay e Fábio Porchat. O ator, que brilhou em "Pantanal", chamou atenção na web ao exibir um semblante sério durante toda a premiação. Nas redes sociais, ele publicou um vídeo de 9 minutos para esclarecer a situação.
Juliano confirmou que, sim, estava sério durante a premiação e mencionou o fato de a filha caçula, Maria Guilhermina, permanecer internada para tratar de uma cardiopatia congênita rara, chamada Anomalia de Ebstein. "Eu não estou vivendo uma situação fácil, a nossa filha tá no hospital", reforçou o ator.
Além disso, Juliano contou que os outros filhos do casal estavam com a babá, mas as gravações do programa atrasaram e o avançar do horário o deixou ainda mais angustiado. Por fim, o ator reforçou que é uma pessoa séria e que não costuma ter um semblante diferente do visto na premiação. "Quem fica o tempo todo rindo é imbecil. Eu não sorrio à toa. Eu levo a vida a sério. Eu tenho preocupações", disse ele.
Política foi outro tema do vídeo publicado por Juliano. Acusado de ser bolsonarista por conta dos posicionamentos críticos à esquerda, ele garante que nunca foi apoiador do atual presidente. "Não quer dizer que concorde com p*rra nenhuma do que esse cara fala ou faz", afirmou.
Juliano também teceu críticas ao presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva. "Eu tô preocupado com esse governo aí, mas vocês ganharam, ótimo, agora vai governar. Parou discursinho, vamos ver como é que vai ser. Eu sou brasileiro, quero o melhor pro meu país", disse.
O ator ainda reforçou que o posicionamento político nunca foi um problema nos bastidores de "Pantanal" e disse ter mantido amizade com Osmar Prado e Silvero Pereira, que seguem linhas ideológicas completamente diferentes da dele.
"Osmar Prado e eu pensamos completamente diferente. Eu tenho posicionamento conservador, eu não acredito em uma revolução, em um progressismo. Eu tenho valores cristãos, eu vivo de acordo com a Igreja Católica. Então, eu e ele não poderíamos pensar de uma maneira mais diferente. No entanto, o cara que sentava com Osmar na mesa durante várias horas, conversando civilizadamente, mostrando meu ponto de vista e ele o dele, ou então falando de carro, de moto, era eu", contou Juliano.
Por fim, Juliano criticou os artistas que utilizaram o palco do "Melhores do Ano" para fazer discursos de cunho político, sob o argumento de que isso deixa o país dividido. "Quem disse que as pessoas estão interessadas na nossa posição política? É um prêmio, uma confraternização, é hora de você pegar seu prêmio e falar: 'Obrigado a todo mundo que me ajudou''. É hora de comemorar, não de ficar fazendo discursinho político, mostrando como você é uma pessoa virtuosa", disparou.