Juliana Paes fez uma reflexão sobre maternidade para a revista "WOW" de novembro. Definida como "prática" na criação dos filhos, Pedro, de 6 anos, e Antonio, de 4, a atriz avaliou o que é ser mãe: "Ter culpa e viver de amor". À publicação, a artista fez uma explicação semelhante sobre como enxerga ser mulher: "Dor e delícia, junto sem se separar".
Questionada sobre sua criação, Juliana garantiu que não alteraria em nada a educação que recebeu dos pais: "Eu não mudaria nada em como fui educada. Eu tive uma criação pé no chão mas sempre com conselhos dos meus pais para sonhar muito. Eles sempre me abriram oportunidades. Eu fiz conservatório de música, aula de teatro, expressão corporal e pintura". A atriz, em preparação para ser rainha de bateria da Grande Rio, contou como enfrenta os desafios do dia a dia: "Tentar nunca me amargurar com os socos e tapas que a vida me deu. Cada tapa eu respondi com um sorriso e com humor. Assim que eu controlo minha vida, com humor".
Duas semanas após o fim da novela "A Força do Querer", Juliana entregou que a Bibi, personagem que mexeu com as emoções da atriz, continua muito presente em sua vida. Isso porque o sucesso da personagem acabou tirando a sua intimidade: "Privacidade é um presente. é paraíso. Eu já não sei mais o que é privacidade, os limites estão deturpados após a Bibi."
Na entrevista, Juliana ainda criticou a glamourização de celebridades instantâneas. Para a atriz, há uma carência de ídolos no momento: "É sinal dos tempos. Nós não estamos vivendo a era do mérito, estamos vivendo a era da visibilidade, não importa o que você faz mas o quanto consegue ser visto, ser notado. Ainda estamos aprendendo a medida certa de tudo isso, estamos em transformação aprendendo com tudo isso. E a carência de ídolos só acaba reforçando a nossa paixão pelos ídolos antigos.
(Por Tatiana Mariano)