Juliana Paes se despede de sua Bibi Perigosa, da novela "A Força do Querer", nesta sexta-feira (20). Horas antes do último capítulo da trama das nove ir ao ar, a atriz foi uma das convidadas do "Encontro com Fátima Bernardes". No matinal, Juliana, que dispensa o figurino de sua personagem na vida real, comentou a torcida pelo final feliz da ex-mulher de Rubinho (Emílio Dantas) com Caio (Rodrigo Lombardi). "O público tem capacidade de ter empatia pelo sofrimento do outro. Quando a Bibi começou a sofrer, o público passou a ter pena. Até eu estou com pena da Bibi", afirmou a atriz.
Vivendo personagem que dividiu o público, Juliana contou que nem sempre a reação dos telespectadores do folhetim foi positiva. "Tomei muito puxão de orelha, fui xingada... Muita gente me entendia, outras não", explicou a atriz, que passou oito horas em um salão de beleza para mudar o visual durante a trama. A mulher do empresário Carlos Eduardo Baptista contou ainda como a violência na vida real influenciou as gravações. "Quando teve uma gravação em Tavares Bastos eu não consegui chegar porque não consegui passar pela Rocinha (comunidade que teve acessos fechados)", lembrou. "Foi a novela da vida real", exaltou ela, que por conta das gravações precisou reduzir a malhação.
Em outro momento do programa, a atriz defendeu a novela de Gloria Perez, alvo de algumas críticas. "Foi uma trama corajosa. Nós sofremos muitas críticas que estávamos valorizando o tráfico e o crime. Teve, sim, um olhar obtuso em alguns momentos. A intenção foi promover a reflexão", defendeu. Ao longo da história, Bibi ajudou na fuga do então marido e surrou sua amante, Carine (Carla Diaz).
No próximo carnaval, Juliana vai voltar a ser rainha de bateria - dessa vez pela Grande Rio. A atriz acredita que o marido não pretende dar palpites em seu figurino. "A tendência nos relacionamentos é com o passar do tempo ir amansando. Mas eu não sei", disse em conversa com o colunista Leo Dias, que lembrou que Carlos teria pedido, no passado, para a fantasia cobrir o bumbum da mulher.
(Por Guilherme Guidorizzi)