
Filha mais velha de Renato Aragão estaria sofrendo preconceito na família por conta de sua orientação sexual - a motorista de aplicativo se assumiu lésbica. Irmã de quatro e filha caçula de Martha Rangel, já falecida, Juliana Aragão teria já recorrido a uma vaquinha virtual por não contar com ajuda financeira do pai, criador e intérprete do Didi Mocó, protagonista do programa "Os Trapalhões" (1973-1995).
E no começo da década de 1980, já contratado da Globo, Renato Aragão deu um forte depoimento a respeito da filha, então com 4 anos. "Eu sou o ídolo das crianças, mas nesse caso, ela, que curte o Didi como as outras, não tem o apoio do pai", afirmou ao "Jornal do Brasil" quando comemorou 15 anos de televisão.
Explica-se: o nome "Os Trapalhões" surgiu em 1973, porém o formato havia sido lançado em 1966 sob o título "Os Adoráveis Trapalhões", que durou dois anos. Em 1971, a atração voltou ao ar com o nome "Os Insociáveis".

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Voltando a falar de Juliana, Renato explicou que a filha sentia falta de passeios com o pai famoso. "Minha filha está com problemas. Na escola, as outras crianças dizem que o pai as levou ao Jardim Zoológico, cinema. Eu não posso fazer isso", apontou o humorista, envolvido em rumor de diagnóstico de Alzheimer.
Na época, o filho mais velho de Renato, Paulo, tinha 21, Ricardo, 19, e Renato Júnior, 13. E o humorista tentava amenizar o pouco tempo com a filha. "Meus filmes ficam prontos, faço uma 'sessão especial' para a família e os amigos. Ela vai, mas não é a mesma coisa. Ela quer vibrar no cinema, com as outras crianças", afirmou ele, acusado de trair Martha com Lílian Aragão.
Diante disso, Juliana passou a fazer sessões de terapia. Já o pai, recusou esse tipo de ajuda. "Queria ver se perdia um pouco 'essa minha vontade de ficar isolado. Mas tenho medo de perder um pouco a personalidade'", escreveu o "JB".