Derrotado nas últimas eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou medo de ser preso durante uma reunião com os senadores de seu partido. Temendo ir para a cadeia, ele já teria feito um pedido para proteger a esposa, Michelle Bolsonaro.
De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, Bolsonaro pediu para que o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, prestasse assistência financeira a Michelle, caso ele vá preso.
Em novembro, a primeira-dama já havia sido convocada para se tornar presidente do diretório feminino do partido do marido, o PL Mulher. Ainda segundo Igor, a promessa teria partido de Valdemar e ela receberia um salário pelo cargo.
No mesmo mês, Michelle foi acusada de ter tido um caso no passado com Valdemar. A acusação partiu de Maria Christina Mendes Caldeira, ex-esposa do presidente do PL.
Bolsonaro teria manifestado medo de ser preso durante uma reunião nesta quinta-feira (15). Ele teme ir para a cadeia por ordem de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal. De acordo com o senador Carlos Portinho (PL-RJ), o presidente e os membros do partido estão se sentindo perseguidos pelo jurista.
Segundo o colunista Guilherme Amado, também do Metrópoles, Carlos sugeriu a Valdemar que os senadores do partido apresentem um habeas corpus preventivo ao STF. O objetivo seria preservar as prerrogativas parlamentares e, assim, evitar a prisão de políticos do PL.
Desde a derrota nas eleições, o núcleo familiar de Jair Bolsonaro tem acumulado polêmicas. A primeira começou horas depois do resultado das eleições. Internautas notaram que ele e a esposa, Michelle, deixaram de se seguir no Instagram. Ela desmentiu que o marido tenha dado unfollow em seu perfil e a ação foi atribuída a Carlos Bolsonaro, com quem ela não nutre uma boa relação.
Michelle também esteve no centro de outra grave polêmica: o deputado federal Julian Lemos (União Brasil-PB), ex-aliado do presidente, acusou, sem provas, Bolsonaro de ter agredido a esposa.
Recentemente, Eduardo Bolsonaro causou polêmica ao ser flagrado curtindo a Copa do Mundo no Catar. Ele argumentou que foi ao país para entregar pen-drives com "vídeos em inglês explicando a situação no Brasil". A justificativa não convenceu todos os apoiadores do pai, que acampavam em diversos locais do Brasil enquanto o parlamentar aproveitava o evento esportivo.