Isis Valverde aprovou a surra que Ritinha, sua personagem na novela "A Força do Querer", deu em Irene (Débora Falabella) no banheiro de um restaurante. E negou que a sequência aplaudida pela web possa ter incentivado atitudes violentas como disseram algumas feministas. "Não acho que a cena incita a violência e a competição entre as mulheres não. A Irene é má, é cruel. Ela mereceu a lição que ganhou", assegurou ao Purepeople durante a pré-estreia do filme "Malasartes e o Duelo com a Morte", no Cinepolis Lagoon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (2).
A namorada do modelo André Resende, com quem não idealiza casamento, acrescentou: "Às vezes o feminismo vai para um lado muito contraditório. Eu sou feminista é vejo o movimento como uma forma de acolher as mulheres que se protegem, que se respeitam, que são boas". Em outra ocasião, a atriz contou ter se descoberto feminista após fala da mãe. E a intérprete da "sereia" da trama das nove também não concorda com algumas opiniões a respeito do marido de Joyce (Maria Fernanda Cândido) no folhetim de Gloria Perez. "Também discordo desta história de todo mundo ter pena do Eugênio. Eu não tenho. Acho ele um mole. Chato demais e sem atitude", disparou.
Ainda em relação ao seu papel na novela, para o qual teve aulas de apneia, Isis a definiu como um fenômeno. "A Ritinha é uma sereia e junto com esta figura tem todo um mistério. Ela é uma força da natureza assim como o mar. Só que ninguém deixa de ir à praia por isso. Assim é a Ritinha", disse a atriz, que ignora comentários de haters. "A internet é uma terra sem lei. Mas acredito que brigar com uma pessoa que você nem conhece é perda de tempo. Eu, por exemplo, tento abstrair", garantiu a estrela, alvo de bullying quando era anônima. "Eu era uma adolescente que mudava as roupas se as pessoas não gostassem. Eu era de uma cidade pequena e tinha roupas que comprava fora. As meninas riam. Chegava em casa e chorava", recordou.
(Com apuração de Carmen Lúcia e texto de Guilherme Guidorizzi)