Isis Valverde, sucesso como a Ritinha na novela "A Força do Querer", não quer saber de casamento por enquanto. Namorando há pouco mais de um ano o modelo André Resende, a atriz contou em entrevista à revista "Estilo" que evita fazer planos com o modelo, para quem já se declarou na web. "Penso no sentimento do que rola agora. Quero casar e ter filhos, claro. Mas evito fazer planos, pois isso frustra qualquer relacionamento. No meu namoro, deixo as questões virem naturalmente para que nós dois possamos responder quando for o momento", disse.
A artista, que ficou três anos afastada da TV, falou sobre a dúvida de abandonar a carreira durante o período em que morou em Nova York, nos Estados Unidos, onde estudou e refletiu a respeito de suas escolhas. "Ser atriz exige muito da vida de uma pessoa. Até que ponto vale a pena aguentar essa agressão que é a invasão de privacidade por causa da profissão? É muito desgaste. Hoje, sei que minhas duas prioridades são a saúde e a família. O trabalho vem em terceiro lugar. Amo atuar, mas, no dia em que cansar, paro com tudo e vou embora. E, quando falo tchau, é tchau mesmo. Não tem volta!", declarou ela, mostrando não temer seguir os passos de Ana Paula Arósio, que optou por se dedicar à vida pessoal longe da fama, apesar de ter portas abertas da Globo para escolher o trabalho que tiver vontade de participar.
Questionada sobre o tema feminismo, Isis levantou a bandeira afirmando que se preocupa com a igualdade entre homens e mulheres. "O feminismo é benéfico até para os homens. Quantos amigos você tem que não abraçam e beijam o rosto de amigos homens com medo de serem tachados de gays? Quantos homens não têm a masculinidade questionada quando recusam uma investida feminina? O feminismo traz uma liberdade de agir para todos", opinou. Recentemente, a atriz falou que se descobriu feminista após ouvir uma declaração da mãe que marcou muito: "Eu era mais nova e a minha mãe soltou a pequena frase: 'Que pena que ela nasceu mulher'. Aí eu falei: 'Oi? Por quê?', e a partir desse dia comecei a descobrir essa diferença entre os gêneros. Diferença social, política... E me engajei".
(Por Patrícia Dias)