Internado pela terceira vez no ano, Sérgio Mamberti ganhou torcida de amigos, colegas de profissão e fãs pela sua pronta recuperação. Segundo um dos filhos do ator, o pai, de 82 anos, apresenta estado delicado de saúde. O artista que deu vida ao Tio Victor do "Castelo Rá-tim-bum" segue intubado em decorrência de complicações de uma pneumonia e complicações renais, em São Paulo.
Susana Vieira foi uma das que mostrou sua torcida pela recuperação do veterano. "Sérgio querido, amigo de tantas jornadas, Deus te proteja", desejou. "Melhoras", reforçou Ary Fontoura. "Mandando as melhores energias para o Sérgio", completou Guilherme Piva. "Todas as melhores vibrações para ele", prosseguiu Kiko Mascarenhas.
"Querido", definiu Vitor Figueiredo, que atuou com Sérgio em "Flor do Caribe", recentemente reprisada. Ingra Lyberato e Debora Lamm deixaram emoticons de mãos em forma de oração. "Que Santa Rita te proteja", acrescentou Rita Cadillac. "Orando muito", garantiu Drica Moraes. Já os admiradores se manifestaram através de comentários como "força" e "melhoras".
Natural de Santos, São Paulo, nascido em 22 de abril de 1939, o ator, diretor, político, autor, artista plástico e produtor estreou nos palcos dirigido por Antônio Abujamra em "Antígone América". Seu primeiro filme, "Nudista à Força" foi lançado em 1966. Na sequência, foram quase 50 longas como "Toda Nudez Será Castigada" (1973), A Menina do Lado (1987) e "Romance" (1988).
Depois, "Doces Poderes" (1987), "Perfume de Gardênia" (1992), "Castelo Rá-Tim-Bum, o Filme" (1999), "Xuxa Abracadabra" (2003), "Aconteceu no Bixiga" (2012) e "O Inventor de Sonhos" (2013). Já na TV, participou de novelas na Record, Tupi, Globo, SBT, Manchete e Band.
Entre elas, "As Pupilas do Sr. Reitor" (1970), "Helena" (1987), "Cortina de Vidro" (1989), "Pantanal" (1990 e que ganhará remake em 2022), "O Campeão" (1996), "Estrela-Guia" (2001), "Essas Mulheres" (2005), "O Astro" (remake de 2011) e "Sol Nascente" (2016).
Ao lançar o livro "Sergio Mamberti: Senhor do Meu Tempo", o artista falou da sua relação com Ednardo Torquato por quase quatro décadas, de 1982 a 2019, ano da morte do companheiro. "Sempre falo com muita delicadeza desses temas. Mas num livro como esse, que é tão pessoal, eu não posso deixar de falar disso. Foram experiências muito profundas", afirmou.
"Tanto que ouvi por parte da imprensa, comentários dizendo: 'Olha, o Mamberti é bissexual'. Não me sinto bem com esses rótulos para mim. Na verdade, são encontros. Eu prefiro chamar de encontros, não importa qual é o gênero", completou o pai de Duda Mamberti, Carlos e Fabricio.