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Gloria Pires, a intérprete de Roberta na novela das sete da Globo "Guerra dos Sexos", vai deixar de lado as mocinhas e vilãs que já viveu na TV para encarnar uma personagem surpreendente no filme "Flores Raras". Em entrevista à coluna "Diversão e TV" do jornal "O Dia", a atriz avisou aos fãs: "Talvez o público não esteja preparado para ver essa imagem da Gloria, mas acho bom que isso aconteça. É um dos meus projetos mais ousados".
Gloria Pires vai estrear em maio nos cinemas brasileiros no papel de Lota de Macedo Soares, uma mulher que na década de 50 assumiu sua homossexualidade e manteve um romance a três com sua namorada Mary (Tracy Middendorf) e a poetisa Elizabeth Bishop (Miranda Otto). Lota foi responsável por projetar o Aterro do Flamengo a pedido do então governador do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda (Marcello Airoldi).
No longa, a mãe de Cleo Pires e Antonia Morais vai protagonizar cenas extremamente sensuais. "O físico entre elas (Lota e Bishop) era muito vivo. A Bishop era uma pegadora e tive que achar o tom certo para não ficar pudico e ser espontâneo", contou o diretor Bruno Barreto .
Para superar a dificuldade dos diálogos em inglês na produção cinematográfica, Gloria contou com a ajuda da americana Barbara Herington: "Não tenho a vivência da língua, a Barbara trouxe toda a melodia do idioma. Foi complicado, mas gostei do resultado".
Durante a sua estadia no Brasil, Bishop ficou hospedada no sítio de Lota, em Petrópolis, região serrana do Rio. "A Bishop comprou a casa depois que Lota morreu", contou Lucy Barreto, produtora do longa. Esse foi o local escolhido pela arquiteta para viver o seu amor livremente. Com o objetivo de amenizar o ciúme da namorada, Lota adotou quatro meninas, formando uma família com Mary.
No filme, no entanto, acontece a adoção apenas de uma filha. "É uma ficção, tomamos essa liberdade. O que sabemos na realidade é que não havia documentos que comprovassem essas adoções legitimamente", explicou Bruno Barreto. Gloria completa a respeito de sua personagem: "Quem escolhia os vestidos da filha e fazia os penteados era a própria Lota. Engraçado porque olhando para ela, não se poderia pensar que toda essa feminilidade pudesse vir daquela pessoa".
Gloria Pires vai estrear em maio nos cinemas brasileiros no papel de Lota de Macedo Soares, uma mulher que na década de 50 assumiu sua homossexualidade e manteve um romance a três com sua namorada Mary (Tracy Middendorf) e a poetisa Elizabeth Bishop (Miranda Otto). Lota foi responsável por projetar o Aterro do Flamengo a pedido do então governador do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda (Marcello Airoldi).
No longa, a mãe de Cleo Pires e Antonia Morais vai protagonizar cenas extremamente sensuais. "O físico entre elas (Lota e Bishop) era muito vivo. A Bishop era uma pegadora e tive que achar o tom certo para não ficar pudico e ser espontâneo", contou o diretor Bruno Barreto .
Para superar a dificuldade dos diálogos em inglês na produção cinematográfica, Gloria contou com a ajuda da americana Barbara Herington: "Não tenho a vivência da língua, a Barbara trouxe toda a melodia do idioma. Foi complicado, mas gostei do resultado".
Durante a sua estadia no Brasil, Bishop ficou hospedada no sítio de Lota, em Petrópolis, região serrana do Rio. "A Bishop comprou a casa depois que Lota morreu", contou Lucy Barreto, produtora do longa. Esse foi o local escolhido pela arquiteta para viver o seu amor livremente. Com o objetivo de amenizar o ciúme da namorada, Lota adotou quatro meninas, formando uma família com Mary.
No filme, no entanto, acontece a adoção apenas de uma filha. "É uma ficção, tomamos essa liberdade. O que sabemos na realidade é que não havia documentos que comprovassem essas adoções legitimamente", explicou Bruno Barreto. Gloria completa a respeito de sua personagem: "Quem escolhia os vestidos da filha e fazia os penteados era a própria Lota. Engraçado porque olhando para ela, não se poderia pensar que toda essa feminilidade pudesse vir daquela pessoa".