Após a morte de Gal Costa, a vida pessoal da cantora ganhou os holofotes por uma reportagem da revista Piaui, que expôs alguns abusos que a cantora sofria de Wilma Petrillo, sua esposa. Desde então, a curiosidade pela causa da morte da artista aumentou. No domingo (16), a certidão de óbito de Gal Costa foi, finalmente, revelada.
Gal Costa morreu, em 9 de novembro, aos 77 anos, de forma inesperada. A cantora estava se recuperando de uma cirurgia de retirada do nódulo da fossa nasal em casa quando faleceu. Segundo a certidão divulgada pelo "Domingo Espetacular", da RecordTV, a artista morreu, em casa, após um infarto agudo do miocárdio (um ataque cardíaco) e tumor maligno de cabeça e pescoço.
Segundo informações da revista Piaui, Gal Costa estava "louca para voltar a trabalhar". A cantora estava o Brasil com a turnê "As várias pontas de uma estrela" quando precisou se afastar dos palcos para a retirada do nódulo no nariz.
Após Wilma Petrillo ser acusada de assédio moral, ameaças e golpes, Marcus Preto, produtor de Gal Costa, se pronunciou nas redes sociais. O amigo da cantora explicou o motivo de ninguém ter afastado Wilma da vida de Gal, já que ela fazial tão mal à cantora.
"Entendi isso na última semana: quase ninguém faz ideia dos mecanismos perversos de uma relação abusiva. A vítima é sempre culpabilizada. E aparecem duas perguntas: 'Mas se sicrano era tão terrível assim, por que fulano não botava ele para correr?'. 'Mas a família não fez nada para ajudar? Nem os amigos?'. É preciso que as pessoas saibam (ou se lembrem) do que acontece de fato: Fulano não CONSEGUE botar ninguém para correr. Até porque ele nem sabe que está em uma relação abusiva. Por mais que tentem, nem os amigos e nem a família tem força para tirá-lo dali", explicou.