Os links com fotos de Marília Mendonça morta no IML devem ser delatados da web por decisão Judicial. Haverá multa a todos os envolvidos caso a determinação não seja cumprida. Nesta segunda-feira (17), um rapaz responsável pelo compartilhamento das imagens foi preso no Distrito Federal: ele também é acusado de expor fotos dos corpos de Cristiano Araújo (morto em 2015 em acidente de carro) e Gabriel Diniz (quatro anos depois, em queda de um jatinho).
Marília morreu em novembro de 2021 depois que o bimotor onde voava caiu na região de Caatinga, Minas Gerais, onde faria um show. A informação da decisão do Tribunal de Justiça de Goiás é do colunista Leo Dias, do portal "Metrópoles", nesta terça-feira (18) e atendeu um pedido da família da cantora sertaneja em caráter de urgência.
Com a decisão judicial, sites, perfis e portais que compartilharam imagens de Marília Mendonça morta além de serem obrigados a excluírem as imagens não poderão realizar outras postagens. Eles terão que remover em 24 horas as imagens, sob pena de R$ 10 mil diários em caso de descumprimento.
As fotos do corpo de Marília Mendonça passando por uma autópsia foram retiradas de maneira ilegal do laudo do exame realizado pela Polícia Técnico-Científica de Minas Gerais. Assim que soube da prisão do responsável pelo vazamento das fotos da cantora, o irmão de Marília voltou a reagir: "Vão pagar".
Vale lembrar que além de Cristiano, Gabriel e Marília, os integrantes dos Mamonas Assassinas também tem fotos de seus corpos mutilados expostas na web. O grupo morreu em março de 1996 quando um jatinho se chocou contra a Serra da Cantareira, em São Paulo, após arremeter na hora do pouso no aeroporto de Guarulhos quando retornava de show em Brasília.
Outras quatro pessoas - incluindo o piloto e o copiloto - também ocupavam a aeronave e perderam a vida. Os Mamonas Assassinas haviam encerrado a primeira e única turnê e naquela semana embarcariam rumo à Portuagl.