Ernesto (José de Abreu) confessa ser o assassino de Arnaldo (Antonio Calloni), na reta final da supersérie "Os Dias Eram Assim". O ex-militar assume o crime para impedir que Gustavo (Gabriel Leone) continue preso pelo homicídio. O pai do filho de Ximena (Maria Casadevall) vai parar atrás das grades por uma armação de Vitor (Daniel de Oliveira) e Amaral (Marco Ricca). Ao mesmo tempo, o rapaz tem o aval do irmão para ficar com a sua ex.
Quando descobre que a morte de Arnaldo está sendo alvo de investigação, o delegado procura o marido de Alice (Sophie Charlotte) para tomar alguma providência. "Não tenho nada com isso", dispara Vitor. "Todos temos. De um jeito ou de outro. Doutor Vicente (Carlos Vereza) abriu o bico, falou o que não devia, desencavou o maldito laudo. Agora a gente tem um problema pra resolver", alega Amaral. Quem antecipa são os colunistas Daniel Castro e Carla Bittencourt, do jornal "Extra", nesta quinta-feira (31). A trama das onze chega ao fim no próximo dia 18 e também será marcada pela morte de Nanda (Julia Dalavia).
O pai da pequena Gabriela (Isabella Koppel) e que matou uma pessoa aos 13 anos rebate a fala do delegado: "Eu estava nos Estados Unidos quando o velho empacotou. Não tenho medo de nada". "O médico disse que você se recusou a exumar o corpo. Como vai explicar isso? Vai acabar se enrolando", alerta Amaral, o assassino de Ive (Juliane Araújo). Como Gustavo entrou na lista de suspeitos por ter feito um escândalo no velório, os vilões decidem armar para incriminar o rapaz. E ao saber da prisão do irmão de Renato (Renato Góes), Ernesto confessa o crime à Vera (Cassia Kis). O ex-militar afirma ter matado Arnaldo pois ele tirou a vida da sua vida. "Quando soube que o responsável pela morte da minha filha foi Arnaldo Sampaio, não o delegado... Pelas minhas fontes, havia indícios que o Arnaldo começou a praticar as torturas também, o velho sádico, poderoso...", inicia.
Ainda em conversa com a mãe de Renato e Gustavo, Ernesto faz o seu desabafo. "Descobri que ele estava internado e fui até lá, foi um impulso. Disse a mim mesmo que ia fazer ele confessar, implorar por perdão, como se isso bastasse. Consegui chegar até o quarto sem que ninguém me visse e me deparei com o canalha, deitado, longe de ser o homem que causou tanto mal, tanta dor", acrescenta. "Uma morte natural não faria o menor sentido, iria embora em paz. Por isso me revoltei, agi. Vou carregar este peso pro resto da vida", finaliza.
(Por Guilherme Guidorizzi)