Leandra Leal marcou presença no lançamento do livro "Novo Poder - Democracia e tecnologia", do marido, Ale Youssef - com quem celebrou 8 anos de relacionamento no fim de abril -, na companhia da filha do casal, Julia, na Casa do Baixo Augusta, na zona central de São Paulo. Com look florido cor de rosa, a menina, de 3 anos, roubou a cena durante a noite de autógrafos: no colo do pai, ela brincou de autografar algumas publicações e fez carinhos no rosto dele. Atenta aos dois, Leandra registrou, no celular, os momentos de fofura entre pai e filha.
Apesar de reservada em suas redes sociais, Leandra explicou, em postagem no Instagram, que ela e o marido criaram uma data especial para comemorar a adoção de Julia. "A tradição da Festa da Família começou quando a nossa filha chegou e nossa família se transformou naquele dia. Eu e o Ale ficamos três anos e oito meses nesse processo (1 ano para o cadastro e 2 anos e 8 meses na fila da adoção). Confiantes, ansiosos, com e sem esperança, medrosos, excitados. Sem nenhuma pista. Mas eu tinha uma fé nesse processo todo, uma intuição que tínhamos que ficar nessa fila, que a nossa filha também estava nessa fila e que a gente daria match", escreveu a artista, ativa na luta pela igualdade de gêneros: "Durante essa espera, eu li muitos livros sobre adoção, maternidade, conhecemos pessoas que também estavam na fila, que já tinham encontrado seus filhos, filhos que foram adotados... Num desses livros que eu li, uma família comemorava todo ano, no dia do encontro, a Festa da Família. E como a gente gosta de festa, abraçamos essa tradição. Não é aniversário, ninguém renasceu naquele dia, a gente se encontrou. É festa para se comemorar estar junto, para comemorar esse amor incondicional, escolhido. Não é festa para dizer parabéns ou feliz data, e sim para dizer eu te amo".
Assim como Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, Leandra Leal relatou ter se visto ainda mais engajada contra o preconceito depois da adoção de Julia. "Eu nunca vou poder de fato compartilhar o sentimento da minha filha ao sofrer preconceito. Eu vou me indignar junto, vou consolar, vou lutar junto, vou fazer de tudo para que ela tenha autoestima forte, mas essa experiência vai ser só dela. O que eu posso fazer é tornar essa luta minha também. É criá-la forte, como minha mãe me criou, é dar autoestima, consciência, liberdade e amor. É dentro do meu lugar de fala, contar para outros brancos como nós somos privilegiados e como precisamos abrir mão desses privilégios!", afirmou a artista, cuja relação com a mãe, Angela Leal, se modificou após a chegada da filha.
(Por Marilise Gomes)