Yasmin Brunet bateu um papo sincero sobre empoderamento feminino e ressaltou a importância da união entre as mulheres com o Purepeople. Recém-solteira após fim do casamento com Evandro Soldati, a modelo afirma que ainda é preciso praticar muito mais a empatia entre mulheres no dia a dia. "Eu vejo muita gente falando e não praticando. Isso me incomoda profundamente. Para mim, a sororidade é a base do feminismo. Para mim é essencial. Se as mulheres não se juntarem não tem como lutar por uma causa e uma coisa anula a outra", aponta.
O respeito e apoio mútuo entre mulheres quando o assunto é relacionamento interpessoal ainda é uma questão, segundo Yasmin Brunet. Assim como Marina Ruy Barbosa, a fashionista acrescenta ainda que a rivalidade feminina, além de estar fora de moda, vem de um pensamento pregado pelo machismo. "Isso é uma coisa que a sociedade criou, que mulher tem que competir com a outra por atenção ou atenção de homem. Isso é surreal. Homem não tem isso com outro homem. É diferente. Mulher corta relacionamento de vida com outra", lamenta.
Apesar do patriarcado dominador, Yasmin Brunet mantém a inspiração em mulheres feministas e que combatem a competição e unem forças, o mesmo que Larissa Manoela, representando o universo teen. "Vejo isso e me deixa triste, mas ao mesmo tempo vejo mulheres fod*s, maravilhosas, empoderadas, que realmente levantam outras e que não competem e não inveja", diz.
Recentemente, Yasmin Brunet revelou sofrer de depressão e ansiedade. "Eu tenho ansiedade, muita. Eu acho engraçado que as pessoas que nunca tiveram contato com a ansiedade acham que é tipo ficar nervosa pro dia de amanhã, porque você vai encontrar alguém e não é isso. Na verdade, não tem nada a ver com isso, né? Quem tem ansiedade sabe como é. Quando você está em momentos de crise, é literalmente uma luta diária, porque é muito difícil. É horrível a sensação", explicou.
Segundo a filha de Yasmin Brunet, o distúrbio que causa nervosismo, medo, apreensão e preocupação começou a dar os primeiros sintomas quando ainda era adolescente. "Eu sofro com esse tipo de coisa desde que eu tenho 12 anos e hoje em dia eu aprendi a lidar, mas volta e meia, quando acontece alguma coisa, vem umas crises, o que me salva é a terapia. Fiquei muito tempo sem fazer, mas é uma mudança na vida", continua.
Dona de um cabelo superlongo loiro e comparada a uma sereia, Yasmin Brunet, que já sofreu bullying na infância, não tem muitos segredos quando o assunto é rotina de cuidados com a beleza: "É aquela coisa clichê, mas que funciona sempre. Comer o melhor possível, beber bastante água e muito exercício".
(Por Rahabe Barros)