Claudia Leitte foi condenada pela Justiça a pagar indenização a um cantor que fez parte da sua banda. A decisão ainda envolve as cinco empresas da cantora, seus pais e o marido da cantora, que enfrenta ação no Ministério Público por suposto racismo religioso. A acusação veio após Claudia trocar o nome de Iemanjá pelo de Jesus na letra da música "Caranguejo".
Contratado entre 2018 e 2022, Danilo Souza, o Danilo Black, viu seu pedido envolvendo ações trabalhistas serem julgados em 9 de setembro do ano passado com decisão a seu favor. A Justiça entendeu que cabe o pagamento de R$ 5 mil por danos morais. A informação é da colunista Carla Bittencourt, do "Metrópoles", nesta terça-feira (14).
No processo, o músico alegou que ao ser contratado como "backing vocal" do conjunto de Claudia não teve a carteira assinada e ganhava apenas R$ 700. Após quatro anos, 2022, já recebia o dobro porém alegou ter sido demitido sem justa causa. Danilo também afirmou não ter tido acesso ao extrato do FGTS e tampouco recebido as verbas rescisórias.
Mas se você pensa que é só isso. O músico ainda disse que durante show no Rio Grande do Norte em 2021 contraiu a Covid-19 e que ficou em contato com colegas de banda igualmente contaminados pelo vírus. A doença fez Danilo se afastar do trabalho e causado, segundo ele, a demissão determinada por Márcio Pedreira.
Não custa lembrar que Márcio é casado com Claudia, alvo de alfinetada de Daniela Mercury por conta da polêmica envolvendo a letra da música "Caranguejo". Na Justiça, Danilo pediu multas, pagamento do FGTS, danos morais, férias e repouso remunerado e a ação foi estimada em R$ 229 mil.
A ação acabou sendo favorável ao músico, uma vez que se entendeu que houve vínculo empregatício entre ele e as empresas de Claudia. Caso não aconteça o pagamento, a despesa ficará a cargo da cantora, de seus pais e do marido.