Faustão ficou internado mais de 15 dias após apresentar uma insuficiência cardíaca. Diante da preocupação dos fãs após mensagem enigmática de Luciana Cardoso, o ex-apresentador da Band até apareceu nas redes sociais para tranquilizar a situação.
Porém, desde então, o Hospital Albert Einstein divulgou um boletim médico que deixou as pessoas que gostam do pai de João Guilherme apreensivas. O estado de saúde de Faustão é mais delicado do que se pensava e ele entrou na fila única do SUS para receber um transplante de coração.
Segundo os médicos do renomado hospital de São Paulo, Fausto Silva teve um agravamento no seu problema de saúde e, por isso, precisará de um transplante cardíaco.
O que chamou a atenção é que apesar do apresentador estar em um hospital particular, um dos mais caros do país, inclusive. Ele entrou para a fila do SUS (Sistema Único de Saúde) para receber o seu transplante.
No Brasil independente do paciente estar no hospital particular ou público se ele precisar de um transplante de órgão terá que entrar na fila do SUS que funciona por ordem cronológica. Qual é o critério?
Bem... Cada situação é analisada e a fila é administrada por uma equipe técnica que avalia qual é a prioridade de cada paciente.
O que é levado em conta é o quadro clínico, o tipo de sangue, o 'tempo de espera' desse paciente e a gravidade do seu caso. Em São Paulo, de acordo o Hospital do Coração (HCor), a espera por um transplante do coração pode levar de 12 a 18 meses.
Em outras palavras, este pode ser o tempo que Faustão terá que esperar para receber um coração novo. No entanto, esse tempo de espera poderá ser mudado caso seu estado clínico piore.
A Secretária de Estado da Saúde do governo de São Paulo tem um manual para o paciente que precisa de um transplante do coração. Neste manual está indicado que se o estado de saúde do paciente piorar, a gravidade do caso é levada a Central de Transplantes e o tempo de espera do paciente reduz em 30 dias podendo ser renovado.
Infelizmente, de acordo, uma pesquisa feita em 2018 pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) apenas 23% dos pacientes que precisam do transplante do coração conseguem fazer a cirurgia.