Marcos Harter, expulso do "BBB17", quer a suspensão do inquérito contra ele na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). O médico entrou com um pedido de habeas corpus e alega que Emilly Araújo não o acusou formalmente de nada. O cirurgião é acusado de ter agredido a gaúcha durante uma briga, quando colocou o dedo na cara da estudante.
A informação é da coluna "Gente Boa", do jornal "O Globo", nesta quarta-feira (19). Marcos disse ainda que a delegada responsável pelo inquérito, Viviane da Costa, não tem atribuição para presidir o caso. Ela aguarda laudos e afirmou que logo o inquérito estará concluído. Ao mesmo tempo, o juiz Marco Couto, da 1ª Vara Cível de Jacarepaguá, determinou que Viviane preste esclarecimentos em até 72 horas. A partir daí, o juiz vai decidir se concede ou não a liminar a Marcos. Já a delegada garantiu que o inquérito vai adiante mesmo sem a vontade de Emilly e que só os laudos vão podem definir o tipo de lesão corporal (se leve ou grave).
Tanto o médico como a estudante já prestaram depoimento na DEAM e evitaram a imprensa tanto na chegada como na saída. Caso seja condenado, Marcos pode pegar até três anos de prisão. Logo após sua expulsão, o médico fez uma declaração em rede social e negou ter tido a intenção de agredir Emilly. "Jamais tive a intenção de machucá-la ou agredi-la, estou surpreso com tudo que está acontecendo. Peço desculpas a todos os envolvidos, Emilly, sua família, demais participantes e a todo o Brasil", declarou o cirurgião.
Horas após se sagrar campeã do "BBB", a irmã gêmea de Mayla foi ao "Mais Você" e falou de sua relação com Marcos, com quem viveu romance durante o confinamento. "Pretendo conversar com ele, mesmo se o que estão falando é verdade, de que ele não quer falar. Por que tudo que aconteceu foi em vão? Porque para mim não é! Quero colocar tudo em pratos limpos. É resolver ou por um ponto final nisso", assegurou.
(Por Guilherme Guidorizzi)