O casamento de Cid Moreira e Fátima Sampaio durou 23 anos - eles estavam juntos desde 10 de novembro de 2000. Primeiro apresentador do "Jornal Nacional", onde quebrou um protocolo por conta da morte de um famoso, o jornalista morreu aos 97 anos nesta quinta-feira (3) após passar semanas internado e foi vítima de falência múltipla dos órgãos, sendo mais uma grande perda para o mundo artístico nesse ano.
Durante participação no "Altas Horas", Cid recordou de maneira bem-humorada como conheceu Fátima, 63 anos, autora da biografia dele, "Boa Noite". "Ela era repórter da revista 'Caras' e a conheci em um torneio de tênis. Ganhei o primeiro set e, no segundo, ela apareceu. Vi aquela moça de cabelão balançando e perdi o jogo", disparou o ex-apresentador do "JN", onde ficou de 1969 a 1996.
Fátima é nascida em Mariana (Minas Gerais), formada em jornalismo, e se mudou para Fortaleza (Ceará), aos 30 anos, após o fim do primeiro casamento. Segundo o livro, esse primeiro encontro de Cid e Fátima ocorreu em 3 de novembro de 2000.
"Comecei a fazer entrevista com ele e ficamos sentados um tempão. Eu acompanhei ele nos quatro dias do evento, só que começou a acontecer alguma coisa entre a gente. Foi muito impactante, foi lindo. Nós entramos numa sintonia de outra dimensão. Da entrevista passamos a falar da nossa vida, ele começou a falar da vida dele", recordou a jornalista.
Por conta da matéria, Cid enviou as primeiras flores a Fátima. "Ele me convidou para vir para o Rio de Janeiro porque estava com um projeto de fazer um site. E aí começou a nossa história", prosseguiu. "Foi muito além da aparência, foi muito além da diferença de idade, foi um encontro de almas", completou citando o casamento que ocorreu em 2006.
Antes do casamento com Fátima, Cid teve outros três casamentos: primeiro com Nelcy, depois com Olga Verônica Radenzev Simões, e posteriormente com Ulhiana Naumtchyk Moreira. Nos últimos anos, uma série de polêmicas atingiu a vida pessoal do jornalista, principalmente com um filho adotivo.