"Acho que todos têm sua cota de alegria e sofrimento. Alguém apontou um dedo pra mim e disse agora chegou sua hora de sofrer um pouco. Eu vivo esse momento ruim e daqui a pouco minha cota vai melhorar. Uma coisa que eu tenho que fazer agora é aprender a conviver com a família e viver a minha vida sem a alegria do meu filho", declarou Erasmo, que nunca gostou de ver o filho andando de moto.
"Aconteceu, aconteceu. Mas uma falha que ele teve foi não ter usado o capacete adequado. Ele tinha um capacete da Alemanha. Da guerra. Fingindo da guerra da Alemanha. Era um capacete de fibra que não adianta. Então foi algum desequilíbrio que ele teve. Ou derrapagem. Mas uma coisa que eu não aconselho ninguém é o negócio do capacete. Tem que usar o capacete que garanta mesmo", explicou o artista.
No último sábado, Erasmo cantou no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, e dedicou a apresentação ao filho. "Eu queria pedir licença hoje para dedicar meu show ao meu filho Carlos Alexandre, o Gugu. Cada acorde que foi feito nesse palco foi para ele. Muito obrigado. Até sempre", disse emocionado no palco.
O cantor tem buscado forças na música e na alegria dos amigos para superar a tristeza. "A música dá muita força. Aonde a gente tiver. Eu já falei isso em outras músicas inclusive. Quando não tiver mais força em lugar nenhum a música dá força a gente".
No "Fantástico", Erasmo também relembrou com carinho a canção "Primogênito", que fez para Alexandre Pessoal, em 1981. "Salve a espaçonave do anjo Gabriel. Que deixa nesse mundo mais um filho do céu. A mesma espaçonave do anjo Gabriel que deixou ele, levou ele dessa vez", finalizou.