A Copa do Mundo 2022 começará no dia 20 de novembro. Porém, desde o anúncio do Catar como país sede do evento algumas polêmicas vieram à tona. Além das proibições vindas da cultura catari, denúncias trabalhistas também fizeram parte das notícias sobre a Copa do Mundo 2022.
Segundo um relatório divulgado pelo "The Guardian", pelo menos 6,5 mil trabalhadores imigrantes morreram no Catar desde o início das obras para o Mundial.
No domingo (06), dez países do Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos e Trabalhistas da UEFA pressionaram a FIFA por respostas sobre o fundo de compensação para trabalhadores da Copa do Mundo 2022.
"A FIFA se comprometeu repetidamente a fornecer respostas concretas sobre essas questões - o fundo de compensação para os trabalhadores migrantes e o conceito de um centro de trabalhadores migrantes a ser criado em Doha - e continuaremos a pressionar para que elas sejam entregues", disse o fundo em um comunicado.
O grupo pediu, também, garantias do governo do Catar e da FIFA sobre a segurança dos torcedores, inclusive do membros do grupo LGBTQIA+.
Após a notícia das mortes, o Catar rejeitou pedidos de ONGs para a criação de um fundo de indenização aos trabalhadores mortos e feridos nas obras da Copa do Mundo 2022.
Em resposta, o ministro do Trabalho do Catar alega que ONGs e países tentam "desacreditar o Catar com alegações deliberadamente enganosas", que às vezes são "motivadas pelo racismo".