A Copa do Mundo 2022 só começará no dia 20 de novembro (veja algumas curiosidades sobre a competição e do hotel da Seleção). Porém, desde a escolha do Catar como país sede, em 2010, uma série de polêmicas tomou conta do mundo do futebol. Acusações de fraude nos votos, exploração de trabalho migrante e opressão membros da comunidade LGBTQIA+ são algumas das questões envolvendo o país.
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Veja algumas polêmicas sobre a Copa do Mundo 2022:
Desde a escolha como país sede da Copa do Mundo 2022, o Catar foi acusado de ter comprado votos para ganhar a eleição. Na ocasião, eles bateram, por 14 a 8, a disputa contra os Estados Unidos na rodada final. Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, houve pagamento a oficiais da Fifa em troca de votos. O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, teria sido um deles.
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O jornal britânico The Sunday Times publicou que o Catar pagou US$ 880 milhões (R$ 3,4 bilhões, na época) para ser o país sede da Copa do Mundo.
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Para a Copa do Mundo 2022, o governo do Catar construiu uma cidade do zero, a Lusail. Além disso, toda uma infraestrutura de estádio e arredores precisou de um esforço dobrado de trabalhadores por dias e noites. Porém, há denúncias de cobranças ilegais de empresas na contratação de funcionários para as obras. Segundo as denúncias, as pessoas pagavam as taxas com a promessa de serem ressarcidos e nunca mais viram o dinheiro.
Além disso, denúncias de condições análogas à escravidão, com trabalhos pesados em temperaturas acima de 50 graus também fizeram parte do pré-Copa.
Um terceiro ponto que está sendo bastante comentado desde a escolha do Catar para sediar a Copa do Mundo 2022 é a segurança para as pessoas LGBTQIA+. No país, ser qualquer outra orientação ou identidade de gênero do que cis hétero é crime, podendo levar a pessoa à prisão por até sete anos.
Além disso, as demonstrações de afeto em público são proibidas no Qatar. Nós pedimos aos visitantes que apreciem e respeitem a nossa cultura. Ao mesmo tempo, que aproveitem a hospitalidade que oferecemos", defende o secretário-geral do comitê, Hassan Al Thawadi. Segundo já se foi falado em entrevistas oficiais, levantar bandeiras do movimento LGBTQIA+ ou fazer qualquer tipo de protesto durante a Copa do Mundo está proibido.