Cleo abriu o jogo sobre relacionamentos, carnaval e feminismo no "Big Brother Brasil 20". A atriz conversou com o Purepeople sobre a desconstrução do machismo que enfrenta até hoje. De acordo com ela, este caminho de autodescoberta a mostrou novas maneiras de enxergar o mundo. Isto acaba interferindo na forma como nos relacionamos com as pessoas e, por subsequência, os envolvimentos amorosos. "Foi bem difícil ficar com outras pessoas após este processo de desconstrução. Ainda está sendo. Isto é muito genuíno", explica a artista, que inspira mulheres nas redes sociais sobre aceitação e feminismo.
A atriz já tem planos para o Carnaval 2020. A cantora explica que irá continuar no Rio de Janeiro, sendo presença confirmada na Sapucaí. "Vou passar o meu carnaval no camarote da Itaipava com a minha família. Estarei torcendo pela Portela, mas amando a Mangueira sempre! Vou ver todos os desfiles", afirmou. A artista sempre ousa nas fantasias para a folia -tendo apostado em um jumpsuit com corselete em 2019-, porém, dessa vez, ela confessa não ter planos. "Não tenho nenhum look fechado ainda", declara.
Cleo está acompanhando a repercussão do "BBB 20". A atriz lamenta os casos de assédio que estão acontecendo na casa. "O BBB é o microcosmo da nossa sociedade. Mas, como estamos no conforto da nossa casa, é mais fácil identificar algumas situações que não deveriam acontecer. O programa acaba sendo um reflexo", aponta. De acordo com ela, é preocupante saber que as pessoas demonstram este posicionamento mesmo sabendo que as ações tem consequência em rede nacional. "Dá para ver a falta de noção das pessoas muito privilegiadas. Existe uma diferença entre jogo e falta de respeito. É muito difícil para o homem branco notar essa equidade", completa.
Dentro da casa do "BBB", Bianca Andrade foi muito criticada por ficar do lado dos homens após revelação sobre machismo. Cleo, no entanto, preferiu estender a mão para a blogueira ao invés de julgá-la. "Eu já fiz e falei coisas horríveis para as minhas amigas. Já fui uma mulher supermachista. Mas, no meu processo de despertar, eu tive mulheres que foram muito pacientes comigo. Elas viram as minhas intenções e tiveram uma esperança positiva. Isso é o que eu sei dar para as pessoas. Ela é uma menina que veio da Maré e está sobrevivendo. Este pode ser um momento que ela vai abrir os olhos e trabalhar com as meninas que já estão despertas. A culpa não é dela", disparou.
(Por Ana Clara Xavier)