Cleo Pires vai seguir os passos do pai, Fábio Jr., e se lançar como cantora em um CD com músicas totalmente escritas por elas. Além disso, a irmã de Fiuk decidiu tirar o sobrenome artístico da mãe, Gloria Pires. "Sempre quis ser chamada apenas como Cleo. Gosto muito do meu nome e da sonoridade dele, acho um nome forte. Gosto de nomes curtos e sem sobrenomes", explicou para o colunista Bruno Astuto, da revista "Época". "Inclusive, quando tinha 12 anos, dei uma entrevista e falei exatamente isso, que queria ser conhecida como Cleo", recordou a atriz que já havia ironizado sobre a retirada do sobrenome Pires.
Em seu CD de estreia, produzido por Guto Guerra, a enteada de Orlando Morais contou que a falta de tempo atrasou sua dedicação à música. "É uma paixão antiga que sempre quis explorar. Sempre amei cantar e tudo que é relacionado a música, porém, com os projetos na TV e cinema, não encontrava tempo para me dedicar como gostaria", explicou. A ex-namorada de Rômulo Neto, que mantém tatuagem em sua homenagem, acrescentou: "Não quero me fechar num único gênero, não tenho um único estilo que desejo seguir. Todas as músicas estão sendo criadas a partir de textos meus totalmente novos e também alguns que escrevi há anos".
Filha e enteada de cantores, Cleo pondera em relação as referências recebidas do pai e padrasto. "Estamos sempre absorvendo influências externas. As referências que eles me passaram foram muito mais voltadas para a paixão pela música, do que num estilo em si", indicou ela, dona de declarações polêmicas. "Fiz aulas de piano e violão, mas não segui adiante por causa da carreira de atriz. Mas minha vida foi sempre permeada por música", acrescentou a atriz, apontada como affair de Dado Dolabella.
Sobre suas declarações sobre sexo - já confessou ter transado com dois ao mesmo tempo -, Cleo minimizou. "É uma coisa natural, cada um sente prazer de um jeito e é fundamental termos essa liberdade. Mas acho importante que a gente possa discutir isso sem vergonha ou preconceitos", afirmou. "Apesar de termos avançado muito nos últimos tempos, ainda existem pessoas reprimidas para se expressarem e viverem sua vida sexual", acrescentou. "Acredito que esse conservadorismo vem muito do medo que as pessoas têm de conhecer o novo", completou. E ao ser questionada se apaixonaria por uma mulher, foi direta. "Na verdade, já sou apaixonada por diversas mulheres. E paixão não tem nada a ver com sexo. Sou apaixonada pela minha mãe, pelas minhas irmãs, minhas amigas. Eu me apaixono por ideias, por ações. Sou uma mulher extremamente apaixonada", finalizou.
(Por Guilherme Guidorizzi)