No palco do "Encontro" desta quinta-feira (31), Cauã Reymond comentou os recentes casos de assédios à mulheres em ônibus em São Paulo. Pai de Sofia, de 5 anos, com quem se comunica por emojis, o galã disse que era necessário ficar atento às crianças em transportes públicos e revelou que também foi alvo de assédio no passado: "Acho que esse é um problema sério, principalmente para nós, que somos pais de filhas mulheres, claro. Mas quando eu era menino, meus pais eram separados, meu pai morava em Santa Catarina e minha mãe no Rio. Eu não podia pegar um avião, então eu pegava um ônibus e mesmo criança eu ia. E já passei por uma situação semelhante a essa. De um cara, num ônibus leito, se masturbando do meu lado".
Em seu relato, Reymond disse que ficava preocupado com as crianças em geral e, principalmente, com Sofia, vista na praia com a mãe de batom prateado: "Eu não conseguia ver o que estava acontecendo e eu muito menino, com 13 anos, pensando 'o que eu faço?'. Eu não lembro nem do rosto, nem da fisionomia. Eu simplesmente peguei minha mochila, levantei e sentei lá onde tinha muita gente ao meu redor e eu me senti protegido. Eu nem sei quem era essa pessoa, mas acho que era uma coisa que a gente tem que cuidar também com as crianças, não só com o sexo feminino".
No programa, o artista disse que prefere elogiar as atitudes de Sofia, que escondeu o namorinho do pai, do que apenas falar de seus aspectos físicos: "Como pai, uma das coisas importantes que falo e converso com a Grazi, que é mãe da Sofia, é que a gente elogia a Sofia no lugar do feminino: 'Você é linda, princesa'. Mas também falamos 'você é corajosa, você consegue, você é forte'. Isso é muito importante na educação".
Houve rumores de que Cauã não passou no teste de canto e dança para viver um cantor de axé na próxima novela de João Emanuel Carneiro na Globo, "De Volta Para Casa". Em seu perfil, Reymond se pronunciou sobre o assunto e negou os boatos: "Fake news! Não posso sair de um projeto no qual nunca entrei. Jamais houve teste e, se houvesse, não teria problema algum em fazê-lo. O projeto para o qual estou escalado é outro, com direção de Afonso Poyart. Desonestidade tem limite".
(Por Tatiana Mariano)