Cassia Kis vai seguir na Globo até 2025 depois que a emissora decidiu não romper seu contrato, renovado durante a pandemia de Covid-19. Dessa forma, a Cidália da novela "Travessia" ganha um destino diferente de Bruna Linzmeyer, que deixou o canal depois de 12 anos. A Globo chegou a ser pressionada para demitir a veterana de 65 anos, porém não quer que recaia o rótulo de perseguição política.
Como é sabido, Cassia participou de manifestações em prol do então presidente Jair Bolsonaro em novembro de 2022, chegando a se ajoelhar com os apoiadores. Depois disso, funcionários da emissora se juntaram e fizeram uma denúncia contra a artista, que em entrevista disparou falas de teor homofóbicas e contra o aborto.
Agora, a Globo vai esperar o fim do contrato para dispensar a artista, revelada em 1979 na novela da Band "Cara a Cara" e desde 1983 na emissora. A rede carioca acredita ainda que se demitisse Cassia haveria um efeito cascata, uma vez que colaboradores que têm o mesmo tipo de comportamento também seriam afetados, de acordo com o "Notícias da TV".
Vale lembrar que a atriz detonada por Miguel Falabella já afirmou que irá se desligar das novelas quando "Travessia" acabar e se dedicar a outros tipos de teledramaturgia. Cassia vai participar normalmente da terceira temporada de "Desalma", na qual vive a Haia Lachovicz.
Em seguida, deve encarar a "geladeira" até 2025. A Globo contou que não irá comentar especulações.
A primeira novela de Cassia na Globo foi "Livre Para Voar", em 1984, como a Verona. No ano seguinte, fez um dos papéis de maior destaque da carreira, a Lulu de "Roque Santeiro". Em 1990 deu vida a Ana Lúcia de "Barriga de Aluguel", e em 1993 foi a hilária Ilka de "Fera Ferida".
Outra personagem marcante veio em 2001 com a assassina Adma de "Porto dos Milagres".