Claudia Leitte cantou no tradicional circuito Campo Grande, em Salvador, nesta segunda-feira (24). O look escolhido para o show foi inspirado na revolucionária Maria Quitéria (1792-1853), que é reconhecida como uma heroína da Guerra da Independência. Em uma postagem nos Stories do Instagram, a artista falou um pouco sobre a homenagem à Maria Quitéria "A primeira mulher a fazer parte do exército brasileiro, começou a lutar disfarçada de homem. Através da sua força, a baiana acabou comandando um batalhão feminino", escreveu. Recentemente, a loira também usou uma roupa inspirada em Maria Bonita.
Claudia iniciou seu show no trio por volta as 14h e animou o público ao som de "Perigosinha", seu mais recente sucesso. A artista se comoveu com a animação do público e disse que era preciso ter controle emocional para aguentar. "Estou muito emocionada, de verdade mesmo". Nesta terça-feira (25), a cantora vai encerrar o carnaval em Salvador com MC Zaac em uma apresentação repleta de sucessos do funk e do axé.
Na última quinta-feira (20), Claudia Leitte usou uma roupa em homenagem às policiais femininas durante uma apresentação de carnaval. Na ocasião, ela posou para fotos com integrantes da Guarda Civil Feminina de Salvador e destacou o valor nas mulheres nas corporações voltadas para a segurança pública. "São mulheres que enfrentam todos os dias a violência e, muitas vezes, arriscam a própria vida para garantir a segurança das mulheres e da população em geral", disse. "Nós podemos estar onde quisermos, inclusive na polícia. O machismo em tentar menosprezar a qualificação feminina é vencido a cada dia e em cada nova conquista", completou a artista, que é mãe de três filhos e é casada com o empresário Márcio Pedreira
A roupa inspirada em Maria Quitéria foi feita com cerca de 60 mil cristais. Os figurinos de Claudia deste carnaval ficaram sob responsabilidade do stylist Yan Acioli. "Sempre acreditei que a mulher foi feita para brilhar! Os milhares de cristais utilizados com certeza servirão para inspirar ainda mais e enaltecer esse poder", disse Yan. "Nós temos exemplos históricos e contemporâneos. Mulheres que lutaram e continuam lutando por sociedades melhores, por direitos. Vamos fazer referência às mulheres de forma 'carnavalesca', mas principalmente com muito respeito acima de tudo, mantendo viva essas lutas - algumas há tanto tempo, mas nunca tiveram tão atuais como as que temos vivido nos dias de hoje", explicou.
