Anitta garantiu que não envia nudes e nem tem ataque de ciúmes, durante entrevista no programa "The Bate-Boca", na rádio Mix Rio FM, na noite desta quarta-feira (29). "Sou muito ciumenta, mas o ciúme está aqui dentro. Morro, explodo, mas sou uma lady", afirmou a mulher do empresário Thiago Magalhães , com quem se casou em regime total de separação de bens. "Só faço assim: olho. É o silêncio do olhar (...). Para bom entendedor, um olhar que mata, entende. Morro, mas não falo. Aqui dentro o mundo está acabando, mas por fora está tudo certo", acrescentou dizendo que encara a pessoa até ela perceber. "Sou muito ciumenta com amigo, com todo mundo", completou.
"Nunca fiz nude e nem tenho coisa guardada no celular. Dia desses desconfiamos que meu celular tinha sido hackeado e não estava nem aí", afirmou a funkeira, eleita Mulher do Ano por revista. "Você olha as minhas fotos (no celular) e não tem nude e nem nada. Não faço! Não existe!", completou na conversa com Leo Dias, Valesca Popozuda e Bruno Chateaubriand.
Após duas temporadas, Anitta não irá mais apresentar o "Música Boa Ao Vivo", no canal pago Multishow, em 2018. "Não vou continuar por causa da agenda. Estava muito puxado, muito difícil para mim", explicou. "Surgiram várias incríveis e grandes oportunidades internacionais e tive que dizer 'não' por conta do programa. Dói porque vê é que é uma oportundiade, um sonho e tem que dizer não", apontou, ressaltando que mantém conversas com o canal para ter outro projeto em 2018.
A intérprete de "Paradinha" já disse sofrer preconceito por ser mulher. E no bate-papo, no qual respondeu também perguntas de fãs, afirmou seu estilo musical também é causa de críticas. "Tenho que provar que sei cantar. As pessoas acham que quem vem do funk não sabe cantar, é burro, não sabe fazer nada", enumerou. "Isso porque é ritmo de origem pobre", completou a cantora, que negou ter planos de parar a carreira em 2018 para ser mãe.
Embora tenha feito parceria com artistas como J Balvin, a funkeira acredita que ainda não é hora de se lançar, definitivamente,no mercado exterior. "Um álbum internacional gera muita pressão e expectativa. Lá fora ainda estou começando e não quero correr os riscos de ouvir 'foi mal', 'flopou', 'fracassou'. Só vou lançar com a segurança do não risco", indicou. E foi a certeza do não risco que a levou a lançar uma música por mês, de diferentes ritmos. "Estudei o risco e vi que não tinha. Era muita coisa envolvida como marca, investimento, carreira... Se tivesse analisado e visto que tinha risco, não faria", apontou.
A mulher de Thiago contou que tem superstição. "Se está dando tudo errado, não deixo ficar na vibe. Digo que vai dar tudo certo. Não fico pensando que vai dar errado", frisou Anitta, homenageada por Carlinhos Brown com música após polêmica. Quando questionada como se apresentaria a um marciano, fez um breve resumo da carreira. "Eu comecei a cantar funk, vim de bairro humilde, fiz administração e me formei, larguei tudo para cantar nos subúrbios, depois nas cidades, estados e no Brasil inteiro. Sou minha empresária, tomo minhas decisões e estou tentando me internacionalizar", enumerou.
Com bom humor, a funkeira garantiu ao ser perguntada se gosta mais de comer o doce a beijar. "Sem dúvida. Comida acima de tudo! Comida sempre na frente. Qualquer doce, qualquer comida", disse. Anitta contou também que não guarda rancor, pois sempre perdoa. "O que não faço é insistir no erro. Mas perdoou muito fácil. E na hora que falei 'está perdoado', apago com a borracha. Daí a confiar são outros 500. Perdão sempre, não importa o que aconteça", frisou a funkeira, dizendo ter medo de "coisas infantis". "De altura, de escuro, de filme de terror", enumerou.
Anitta disse ainda ter preocupação ao se dirigir para os fãs mirins, que, segundo ela, não têm noção de erotização. "Ela entende, por enquanto, o estilo, a melodia, a coreografia... Eu tenho cuidado com o que vou passar no 'Show das Poderosinhas'. Vou mudando o que vou falar, como vestir, a maneira como vou colocar os assuntos", detalhou. A cantora disse ainda que pede a opinião da família para saber as crianças podem ou não interpretar mal determinada atitude.
(Por Guilherme Guidorizzi)