O lutador de MMA Anderson Silva afasta os rumores de que pretende se aposentar após sofrer uma fratura durante a sua última luta, no domingo (29). O atleta de 38 anos está ansioso para voltar ao octógono e já anda de muletas após a cirurgia.
Segundo o jornal carioca "O Globo", o médico Steven Sanders, responsável pela cirurgia de recuperação da tíbia e fíbula – ossos da perna fraturados na luta – de Anderson, o lutar não pensa em parar após o trauma. "A primeira pergunta dele no pré-operatório foi: 'Quando eu posso treinar?'. Após a intervenção cirúrgica ele repetiu a pergunta algumas vezes", falou.
Apesar da vontade de lutar o quanto antes, o cirurgião afirma que a lesão foi séria e ainda é cedo para prever quando o ex-campeão voltará ao esporte. "Se fosse para dar um palpite, diria que de três a seis meses a fratura deve estar consolidada. E de seis a nove meses ele deve voltar a treinar", afirmou.
Sanders também falou que o Spider ainda deve ficar alguns dias no hospital de Las Vegas, e que nas próximas semanas já poderá colocar a perna esquerda no chão. Ele ainda esclareceu que o osso do lutador estava completamente normal no momento da lesão, e a fratura não deve interferir no seu desempenho daqui pra frente. "Do ponto de vista médico, o que aconteceu não deve deixa-lo com uma pré-disposição maior para sofrer nova lesão no futuro na área afetada", concluiu.
Após perder o embate, o lutador se desculpou com os fãs e a equipe pelo ocorrido. "Brasil sinto muito não queria ter desapontado vocês dei o meu melhor, eu juro", publicou no Twitter na manhã de domingo (29).
Mesmo com a derrota para Chris Weidman, Anderson recebeu US$ 600 mil, aproximadamente R$ 1,4 milhão. O cachê garantiu o posto de lutador mais bem pago do UFC, de acordo com a Comissão Atlética de nevada na segunda-feira(30). O combate contra Weidman foi uma revanche para recuperar o cinturão dos pesos-médios tirado por Chris neste ano.