Ana Hickmann falou sobre o atentado que sofreu em maio de 2016 e revelou que está processando o hotel onde que tudo aconteceu, em Belo Horizonte (MG).
"Existem três processos que correm em segredo de Justiça contra o hotel, que foi negligente em muitas coisas. [Rodrigo era] Uma pessoa doente, que precisava de ajuda e que ninguém percebeu. Se alguém um dia me falasse que isso ia acontecer, não ia acreditar", relatou em entrevista ao Link Podcast.
Durante a conversa com Celso Zucatelli, Ana relembrou detalhes do ataque que sofreu ao lado do cunhado, Gustavo Corrêa, e da sua então mulher, Giovana Oliveira.
"Ele rendeu o Gustavo pouco antes de entrar no nosso quarto, invadiu, fez roleta russa com a gente. Foi uma coisa horrorosa. Foram 20 e poucos minutos de tortura psicológica. Uma pessoa doente e que precisava de uma ajuda e ninguém percebeu. Se alguém um dia eu falasse para mim que isso ia acontecer não ia acreditar", afirmou.
Ana também relata os momentos difíceis que viveu ao lidar com as questões judiciais que surgiram após o atentado.
"Foi algo que doía na gente. Nós fomos vítimas, aquilo que aconteceu foi para poder salvar nossa vida, mas mesmo assim fomos colocados no banco de réu. Porque quando o Gustavo sentou lá, ele não sentou sozinho, eu e a Giovana estávamos junto com ele, ali naquele momento, a família toda, e aquilo não era justo", disse.
O cunhado de Ana foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por homicídio doloso, mas a Justiça mineira absolveu Gustavo em 2019. "Graças a Deus vencemos e provamos isso, deixamos bem claro o que aconteceu que foi defesa", concluiu.
No bate-papo, Ana comentou o processo de descoberta do câncer do marido, Alexandre Corrêa. Hickmann revelou que escondeu do empresário que já sabia da possibilidade de que ele poderia ter a doença.
"Eu já sabia da suspeita e ele não. Fiquei segurando isso quase uns 10 dias até ter a certeza. Foi uma montanha russa, uma loucura". No entanto, houve uma confirmação. "Duas semanas e aí veio o resultado. Bom, o chão se abriu", desabafou.