Cinco anos depois da estreia de "Avenida Brasil" (2012), Adriana Esteves ainda causa emoção nos fãs por causa da vilã Carminha. Escalada para "Segundo Sol", nova novela de João Emanuel Carneiro, a atriz contou que a megera do folhetim não será tão distante de seu antigo papel. "Nos braços do João, estou voltando para casa. É a Carminha de volta, mas com outro nome, na pele de outra mulher. Foi uma potência tão grande, que não consegui criar distanciamento dela. Ainda ouço na rua: 'Oi! É a Carminha?'. Respondo: 'Sou eu, sim' [risos]. É preciso ter humor na vida", disse ao jornalista Bruno Astuto, da revista "Época".
Na entrevista, a artista ainda elogiou a parceria com Deborah Secco, com papel de uma bissexual na trama, e a possibilidade de gravar na Bahia: "Eu começo a gravar no dia 9. Vou trabalhar com uma atriz por quem sinto muito carinho, a Deborah Secco. E a trama se passa na Bahia, minha segunda casa. Fiz muitos amigos lá por causa de Vlad (Vladimir Brichta, marido de Adriana).
Adriana é mãe biológica de Felipe, de 17 anos, da união com Marco Ricca, e de Vicente, de 11 do casamento com Brichta, e de criação de Agnes, de 20, filha do seu marido com a falecida cantora Gena. Questionada, a atriz explicou como conciliar maternidade e o trabalho: "Sou uma mãe completamente apaixonada pela cria, um pouco controladora demais, mas eu tento me dosar, para esse controle não ser nocivo a eles. E mesmo com tanto trabalho, arrumo tempo, faço mágica, para estar presente e perto deles. Agnes está fazendo psicologia e Felipe também está na faculdade cursando Direito. Só Vicente, que é nosso bebê, tem 11 anos e está na escola. Primo pela educação deles, a formação do indivíduo mesmo".
Antes de começar a gravar "Segundo Sol", Adriana será vista na série "Assédio", baseada na história do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros. Na trama protagonizada por Antonio Calloni, a atriz será uma das vítimas do homem e revelou que já foi vítima de assédio no passado: "Eu não conheço quem nunca tenha sofrido. E não falo só de mulheres, mas de meninos. E afirmo que, sim, infelizmente, sofri. Em todo o crescimento, desde a escola até o início da vida profissional, existe isso cerceando".
(Por Tatiana Mariano)