Adriana Esteves e Vladimir Brichta, juntos há 14 anos e no ar como Laureta e Remy na novela das nove "Segundo Sol", se esforçam para manter o romantismo do casamento. Em entrevista para a revista "Marie Claire", conta que os dois não abrem mão dos passeios semanais, como quando trocaram carinhos durante noite no Rio de Janeiro. "Há 14 anos, uma vez por semana, a gente se obriga a sair só nós dois. Eu gosto de namoro e o Vlad entendeu rapidamente que eu ia querer isso para o resto da vida. Se arrumar, sair, passear. Mesmo cansados, falamos 'hoje é o dia'", revelou.
A intérprete da vilã no folhetim escrito por João Emanuel Carneiro disse que, vez ou outra, eles são acompanhados por poucos amigos e explicou sua preferência por lugares mais vazios e discretos. "Às vezes, saímos com amigos, mas não vamos a lugares com muita gente. Sou meio bicho do mato e o Vlad é megasociável, baiano. Temos um amigo que dá muita festa e diz 'vocês nunca vêm!'. Mas quando faz algo pequeno, com umas oito pessoas, a gente vai. Ele fala: 'Já entendi, com vocês tem que ser um grupinho menor'", contou. "Não sei se é resquício de um pânico que vivi naquela fase da vida, da depressão, de lugar muito cheio. Não me sinto muito segura. E, já que posso escolher, escolho onde estou mais segura. Se tiver que dominar tantas funções, acho que fico meio apavorada. Mas sei que não preciso ficar, eu também me cobro muito. É que nem entrevista. O Vlad fala: 'Meu amor, você toma banho, se ponha bonita e conversa. É só isso, só bater um papo'", falou.
Adriana Esteves ainda comentou que o sexo foi beneficiado com o passar do tempo tempo. "Acho que melhorou, ficou mais natural. E entendi que o casamento precisa desse namoro, precisa se entrelaçar. Um dos presentes do casamento é ter uma pessoa com quem você gosta de fazer sexo e que gosta de fazer sexo com você. Ninguém vai ter uma noite de amor deliciosa se brigou no café da manhã, se não aplaudiu o trabalho do outro, se não protegeu numa situação familiar difícil. Eu não quero essa relação. A hora do entrelaçar é consequência do carinho e do respeito do dia inteiro".
(Por Carol Borges)