Príncipe Harry e Meghan Markle foram alvos de perseguição de carro por parte de um grupo de paparazzi na noite desta terça-feira (16). O casal deixava uma premiação em Nova York quando foi seguido por cerca de seis veículos. Durante o trajeto, os perseguidores cometeram uma série de infrações de trânsito, que quase resultaram em acidentes.
A informação foi revelada pela revista People e confirmada por um representante do casal, em comunicado divulgado à agência Reuters. O veículo afirma que Meghan, Harry e Doria Ragland, mãe da duquesa, deixaram o evento rumo à casa de um amigo, onde estão hospedados durante a estadia na cidade.
Os paparazzi que seguiram os duques cometeram uma série de infrações de trânsito, segundo a People. Eles avançaram sinais vermelhos, dirigiram ao telefone, avançaram em calçadas e ainda deram ré em vias de mão única. Tudo isso com o objetivo de fotografar o casal. Nem mesmo a polícia foi capaz de deter os fotógrafos, que não cessaram a perseguição após serem parados por agentes.
Em nota, os representantes de Meghan e Harry classificaram o episódio como "uma perseguição de carro quase catastrófica" realizada por "um grupo de paparazzi altamente agressivos". De acordo com o comunicado, a perseguição quase terminou em acidente por diversas vezes.
"Essa perseguição implacável, que durou mais de duas horas, resultou em múltiplas quase colisões envolvendo outros motoristas na estrada, pedestres e dois policiais do Departamento de Polícia de Nova York. Embora ser uma figura pública traga um nível de interesse do público, nunca deve custar a segurança de ninguém. A divulgação dessas imagens, dadas as formas como foram tiradas, incentiva uma prática altamente intrusiva e perigosa para todos os envolvidos", alertou a nota.
Vale lembrar que uma triste coincidência marca esse episódio. Há 25 anos, a mãe de Henry, a Princesa Diana, morreu após um trágico acidente de carro em Paris. O veículo foi perseguido por um comboio de fotógrafos e o motorista disparou em velocidade altíssima, cerca de 100 km/h, em uma área onde o máximo permitido era 50 km/h. Poucos minutos depois, o veículo bateu no 13º pilar do túnel da Ponte de l'Alma, nas proximidades do Rio Sena. O resultado foi a partida precoce da personalidade mais querida do século XX.