Querendo encontrar o responsável pelo sumiço de Santo (Domingos Montagner), dado como morto depois de ser alvejado em atentado, Tereza (Camila Pitanga) vai enfrentar Cícero (Marcos Palmeira) e afirmará que foi o jagunço quem tirou a vida de seu grande amor. Segundo a colunista Carla Bittencourt, do jornal "Extra", o homem nega ser o autor do crime, apesar da rivalidade entre os dois, e empresária reage furiosa: "Não minta para mim! O que você fez com ele? Você jurou que não ia fazer nada a ele!... Você jurou!".
Cícero, que duelou com Santo após flagrá-lo com com a mulher, garante estar falando a verdade, mas não consegue convencê-la. "Mentira! Você não passa de um mentiroso, de um jagunço... um capacho!", diz, e o filho de Doninha (Suely Bispo) continua se defendendo das acusações: "Eu juro por Deus, Terê, que num fiz nada... Nem sei do que é que ocê tá falâno...". Mas a amiga de infância o repreende pelos juramentos: "Não jure por Deus porque quem faz o que você fez não tem direito de tocar no nome de Deus!".
Obstinada a descobrir a verdade, a mãe de Miguel (Gabriel Leone) insiste. "Diga olhando nos meus olhos que você não matou Santo, Cícero! Me diga (...) Coronel mandou você atrás de mim e você fez isso com gosto! Você tá feliz agora? Me diz?", fala a mulher de fibra que bateu em Luzia (Lucy Alves) ao ser ameaçada de morte. E capanga de Afrânio (Antonio Fagundes) continua se declarando inocente: "Não recebi orde nenhuma, nem fui atrás d'ocê! Tive ele nas mão, disse nos olho dele que não ia ficá no caminho d'ocês dois e num fiquei!".
Tereza se acalma somente com a chegada de Martim (Lee Taylor). Com firmeza, o irmão pede para que ela vá embora com ele, declarando: "A gente faz melhor se procurar Santo do que ficar aqui, discutindo". A mulher concorda, mas sai deixando Cícero avisado de que ele nunca será perdoado caso algo aconteça a Santo.
Dalva interrompe discussão e enfrenta Tereza
Apaixonada por Cícero, Dalva (Mariene de Castro) chega ao local da discussão e discute com Tereza. "Quem a patroa pensa que é pra falá com Cícero dessa manêra?!?". Mesmo com o pedido do jagunço para que ela vá embora, a empregada que já interrompeu um beijo dos dois declara para a filha do coronel: "Ele pode tê as culpa dele, mais nunca vai sê maió que as de sua famía! Já que corage de fazê ocês num tem, mais tem covardia de mandá!".
(Por Carol Borges)