A emboscada de Cícero (Marcos Palmeira) para matar Santo (Domingos Montagner) vai causar a ira em Afrânio (Antonio Fagundes) nos próximos capítulos da novela "Velho Chico". O fazendeiro não perdoa o filho de Clemente (Julio Machado) e acaba xingando-o. Piedade (Zezita Matos) procura o coronel, lhe conta todo o ocorrido e pede para ele lhe matar ou acabar com a guerra entre as família.
Quem antecipa é o colunista de TV Daniel Castro nesta sexta-feira (22). As sequências estão previstas para irem ao ar na próxima semana. Ao entrar na conversa, Encarnação (Selma Egrei) promete o fim dos ataques enquanto ela viver. "Incompetente, maldito", dispara Afrânio. "Quando entramos, o amaldiçoado fugiu pela janela. Ele viu tudo, coronel", mente Cícero como forma de justificar o ataque. "Quem manda aqui sou eu. Está me ouvindo: sou eu! Serviçal obedece! Não tem licença de pensar, seu imbecil! Eu fui claro?", acrescenta o pai de Maria Tereza (Camila Pitanga).
'Metido a valente', critica Afrânio sobre Cícero
Ainda inconformado, o avô de Miguel (Gabriel Leone), apaixonado pela irmã por parte de pai, segue dando um sabão no jagunço. "A ordem era botar fim naqueles malditos documentos e dar um susto nesses cooperados! Não tinha nada que fazer sebaça na cidade nem ir atrás de caçar infeliz nenhum", esbraveja o coronel, impedido por um espírito de ser assassinado por Bento (Irandhir Santos).
"No dia em que eu quiser esse infeliz morto, faço eu mesmo o serviço ou mando alguém competente fazer! Mas ordem dessa eu não dou para um cabra burro e metido a valente que nem você! Inconsequente! Você só está nessa casa pelo respeito que eu tinha pelo seu pai. Mas você não é, nem nunca vai ser sombra do que ele me foi", acrescenta, aos gritos.
Apaixonado por Tereza, Cícero cogita, então, deixar a fazenda, mas o avô de Miguel se mostra contrário. "Não foi bem feito, mais está feito! Por bem ou por mal, o corretivo serve para essa gente não se botar mas em meu caminho. Por agora, você vai sair das vistas. Depois volta. É dívida que tenho com meu amigo Clemente e não morro sem pagar. E não me abuse de novo nem ouse me contestar", ordena Afrânio.
(Por Guilherme Guidorizzi)