Após afirmar que a sobrinha do "tio Paulo" foi agredida por outras detentas em uma cela da Penitenciária de Bangu, a advogada de Érika de Souza Vieira fez um importante pedido à Justiça do Rio de Janeiro. A cabeleireira está presa desde o último dia 16 após levar o idoso até uma agência bancária e a investigação se debruça na hipótese de Paulo Roberto Braga ter chegado morto ao local, o que é reforçada por peritos através de imagens de câmeras de segurança.
Aposentado e sem filhos, o idoso precisou receber ajuda financeira da prefeitura do Rio para o sepultamento no final de semana. Enquanto isso, Ana Carla de Souza Correa pede para a cliente ficar isolada na cadeia após a suposta agressão, relata a rádio CBN.
Cabe lembrar que Érika negou que o tio estivesse morto ao chegar ao banco, no episódio que se tornou assunto inclusive no exterior. E duas testemunhas fizeram fortes relatos envolvendo os momentos que antecederam a chegada de Paulo Roberto à agência.
A mulher acabou presa em acusação de furto mediante fraude (por conta dos R$ 17 mil de empréstimo que seriam sacados) e vilipêndio de cadáver - quando se trata sem respeito o morto. Além do pedido de isolamento, a defesa quer a liberdade provisória de Érika alegando que ela está sendo submetida a tratamento e precisa cuidar de uma filha portadora de necessidades especiais.
O caso ocorreu na semana passada em uma agência de Bangu, onde Paulo Roberto morava, um dia após o idoso receber alta de uma Upa depois de uma semana internado em decorrência de pneumonia. Resta saber a hora exata da morte do aposentado e se ele foi, ou não, vítima de alguma intoxicação.
Em um primeiro momento, o Samu afirmou que a morte ocorreu duas horas antes do socorro ser acionado. Além disso, marcas no corpo indicariam que o óbito ocorreu quando ele estava deitado.