Laureta (Adriana Esteves) vai armar contra Remy (Vladimir Brichta) na novela "Segundo Sol" e apoiará que ele seja executado por Bóris (Paulo Vespúcio). Nas cenas previstas para irem ao ar a partir do dia 25 de junho, a cafetina presa por desacatar uma policial convida o irmão de Beto Falcão (Emílio Dantas), a quem ele ajudou a esconder na ilha de Boiporã, para uma conversa em sua casa sem contar que o agiota era quem o esperava no local.
De acordo com as informações adiantadas pelo colunista Daniel Castro, Remy, ameaçado também por seu pai por não revelar a falsa morte do irmão cantor de axé, fica em choque ao ver o homem com quem pegou dinheiro emprestado no passado. "Eu tava com saudades do meu amigo. Sumiu sem deixar notícias. Se não fosse Laureta me procurar...", fala Bóris. Mesmo assustado, o mau-caráter reclama da atitude da ex-cúmplice: "Você é mesmo da profissão mais antiga do mundo, Laureta! Faz qualquer coisa por dinheiro! Quem paga mais, leva, não é? Depois de tudo que a gente passou junto nessa vida, depois de tudo que eu já fiz por você".
Depois de Laureta explicar que também deve lealdade a Bóris, seu amigo há muitos anos, o agiota explica o motivo de sua visita. "O papo é reto. Você me deve R$ 70 mil. Ou você consegue o dinheiro dessa vez, ou vai virar comida de peixe", ameaça. "Não tenho como conseguir esse dinheiro assim. Laureta sabe! Eu tô lascado", garante o amante de Karola (Deborah Secco), que precisou se mudar para a favela para comover Beto. O agiota, então, chama Juarez (nome do ator não foi divulgado) para atirar em seu devedor. "Pense bem, vocês não vão fazer o serviço aqui, sujar o tapete de Laureta de sangue", argumenta Remy e, para sua surpresa, Laureta indica o local apropriado para o assassinato ser feito. "Quer atirar em Remy, leve ele pro banheiro. Tem uma banheira boa lá, dá até pra queimar o corpo depois", declara a rival de Rosa (Letícia Colin), jovem feita de escrava no bordel.
Mesmo apoiando a morte de Remy, Laureta consegue resgatá-lo e impedir seu assassinato na trama. Ela propõe que o homem passe a vender drogas sintética no bar de Dodô (José de Abreu) e faça do local o principal ponto da cidade. O homem que será morto no decorrer da história não consegue ver outra saída e acaba aceitando.
(Por Carol Borges)