A novela "O Outro Lado do Paraíso " está em sua reta final e alguns finais já estão claros, como o casamento de Estela (Juliana Caldas) e Amaro (Pedro Carvalho), que terá Juvenal (Anderson Di Rizzi) como um dos padrinhos. Em entrevista nos bastidores do estúdios Globo, Alejandro Claveaux entregou que Nicolau, o policial interpretado por ele e Adriana (Julia Dalavia) também vão ficar juntos. "Acho que o Nicolau se apaixonou por ela principalmente porque ela foi verdadeira com ele. Acho que eles vão se encontrar nesse lugar da verdade, acho que o relacionamento deles, quando acontecer, não vai ser uma coisa fofa, deixa a coisa mais cheia de conflito", argumenta.
Na conversa, Alejandro ainda deu sua opinião sobre o comportamento da advogada, cujo transplante será bem-sucedido. "Ela é uma personagem meio bruta, foi muito grosseira. Mas quando uma pessoa recebe uma notícia de que tem pouco tempo de vida, que vai morrer, é natural que o pânico acontece, que venham outros tipos de reação", avalia sobre a jovem, em quem seu personagem dará um beijo nos próximos capítulos da novela. O ator acrescentou ainda que também construiu entre seu personagem e Beth (Gloria Pires), que receberá o pedido de perdão da filha após a cirurgia, uma relação de afeto. "Ele teve um carinho por ela sim, não sei se uma paixão. A gente foi descobrindo, na trama, que essa aproximação foi entre a filha e a mãe, para trazer esse lance da família", destaca.
Natural de Goiânia, Alejandro conta ter se inspirado em pessoas de Aparecida de Goiânia, município vizinho à capital, para compor Nicolau. "Tem muitas pessoas que eu conheço lá e têm essa pureza. São muitos cuidadosas, se importam muito com o outro... Fui também pelo olhar: tentar deixar ele falar mais. Mais até do que o trabalho para compor o policial, porque já tinha feito um delegado em 'O Caçador', tentei ir mais nesse lugar do ouvir", disse. E ao fim da trama de Walcyr, que terá ainda final feliz para Raquel (Erika Januza) e Bruno (Caio Paduan ), o ator já tem um novo projeto: em julho, ele lança "Uma quase dupla", longa no qual vai contracenar com Cauã Reymond e Tatá Werneck . "Foi divertidíssimo, fiquei muito amigo do Cauã em 'O Caçador' e da Tata já sou de muitos anos. Eles me convidaram para fazer o filme e a gente ficou um mês gravando em Vassouras. Foi hilário, com a Tatá em cena ou fora de cena..."
(Apuração de Patrick Monteiro e texto por Marilise Gomes)