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André (Bruno Gissoni) pagou para ter a foto de sua mãe biológica, mas acabou desistindo de abrir o envelope e descobrir quem é. Após um discurso emocionado para Dulce (Lica Oliveira), sua mãe de criação, o universitário rasga o envelope em pedacinhos. Mas no último capítulo de "Em Família", durante a madrugada, ele resolve juntar os pedaços e, como num quebra-cabeças, ele descobre que a foto é de Branca (Ângela Vieira).
Assim que Dulce aparece na sala, ele dispara, incrédulo: "Montei o quebra-cabeça. Tai em cima da mesa". A professora se aproxima: "Meu Deus!", exclama. "É assustador, não é? Por um instante quis acreditar que era só um pesadelo, mas não conseguia acordar. Tanta procura, e tava mais perto do que qualquer um podia esperar".
André levanta em um pulo, pega o quebra-cabeças, puxa Bárbara (Polliana Aleixo) pelo braço e pede que ela vá até a casa de Branca com ele. Dulce ainda tenta convencê-lo do contrário, mas ele diz que está disposto a virar essa página.
Na casa da ricaça estão todos na piscina, em clima de descontração. Branca conversa com Gabriel (Miguel Thiré) no jardim. André chega e diz que precisa conversar com ela. "Tão me tirando deste sol maravilhoso. Espero que tenham uma boa razão pra isso", ela diz, irônica.
Já dentro de casa, o jovem diz tudo o que descobriu e ela, dissimulada, questiona: "Quem foi que te contou isso? Que eu deixei você, bebezinho, na porta de um orfanato?". André explica que foi uma ex-empregada dela. "A Eloisa, claro, a vigarista, a que me roubou e eu despedi", ironiza.
Ao ver o quebra-cabeças, Branca começa a rir de debocha: "Meu Deus! Olha só eu aos pedaços! Que judiação, uma foto tão linda! Uma grande ideia essa de me transformar num quebra-cabeça! Rapaz: podemos comercializar esse jogo e vender no mundo inteiro: Branca fragmentada!".
Depois de fazer pouco do jovem, Branca muda subitamente de expressão: "Você foi enganado. Pelo menos em parte. Fui eu, sim, que deixei você na porta do orfanato, mas não sou eu sua mãe", fala Branca. "Não to entendendo", diz André.
"Parece complicado, mas não é. Tive uma empregada que engravidou e eu, muito humana como sempre, coração de manteiga, eu falei que quando chegasse o momento do bebê nascer, eu a encaminharia à uma maternidade para que ela tivesse toda a assistência. E não é que a bandida teve a criança numa madrugada e se mandou, caiu no mundo, e me deixou aquele embrulhinho de presente? Safada! Teve o filho, mas não queria criá-lo. Deve ter pensado: deixo com ela, que é rica, e ela cria", conta Branca, com convicção.
Branca ainda completa a história dizendo que a tal empregada morreu tempos depois. E termina: "Então fui uma noite até o orfanato e deixei lá, na porta, agasalhadinho, protegido da chuva e do vento... e achei que fiz uma boa ação. Não acham?". E ri: "Desculpe se a verdade decepciona você. Devia estar sonhando em ser meu herdeiro, não é? E entrar num bom dinheiro!".
André diz, ríspido: "Está enganada. Só queria saber quem era a minha mãe. E até dou graças a Deus por não ser a senhora. Antes uma mãe morta. E se conhecer um dia a que me criou, vai ver que eu jamais faria uma troca. E ainda lhe devo um agradecimento por ter me deixado num orfanato. Porque pelo que conheço da senhora, perigava me atirar no lixo".
Zu, atual empregada de Branca, ouve a conversa e assim que André sai, dispara: "A senhora me contou sobre esse filho abandonado, naquela noite que bebemos juntas, lembra? Falou que teve um filho homem e que o abandonou". Branca corta imediatamente: "Você está maluca. Naquela noite, você bebeu muito mais do que eu. Não lembra não? Vai, Zu, e não se mete a besta comigo, heim, que eu tenho você nas minhas mãos e você sabe disso".
Assim que Dulce aparece na sala, ele dispara, incrédulo: "Montei o quebra-cabeça. Tai em cima da mesa". A professora se aproxima: "Meu Deus!", exclama. "É assustador, não é? Por um instante quis acreditar que era só um pesadelo, mas não conseguia acordar. Tanta procura, e tava mais perto do que qualquer um podia esperar".
André levanta em um pulo, pega o quebra-cabeças, puxa Bárbara (Polliana Aleixo) pelo braço e pede que ela vá até a casa de Branca com ele. Dulce ainda tenta convencê-lo do contrário, mas ele diz que está disposto a virar essa página.
Na casa da ricaça estão todos na piscina, em clima de descontração. Branca conversa com Gabriel (Miguel Thiré) no jardim. André chega e diz que precisa conversar com ela. "Tão me tirando deste sol maravilhoso. Espero que tenham uma boa razão pra isso", ela diz, irônica.
Já dentro de casa, o jovem diz tudo o que descobriu e ela, dissimulada, questiona: "Quem foi que te contou isso? Que eu deixei você, bebezinho, na porta de um orfanato?". André explica que foi uma ex-empregada dela. "A Eloisa, claro, a vigarista, a que me roubou e eu despedi", ironiza.
Ao ver o quebra-cabeças, Branca começa a rir de debocha: "Meu Deus! Olha só eu aos pedaços! Que judiação, uma foto tão linda! Uma grande ideia essa de me transformar num quebra-cabeça! Rapaz: podemos comercializar esse jogo e vender no mundo inteiro: Branca fragmentada!".
Depois de fazer pouco do jovem, Branca muda subitamente de expressão: "Você foi enganado. Pelo menos em parte. Fui eu, sim, que deixei você na porta do orfanato, mas não sou eu sua mãe", fala Branca. "Não to entendendo", diz André.
"Parece complicado, mas não é. Tive uma empregada que engravidou e eu, muito humana como sempre, coração de manteiga, eu falei que quando chegasse o momento do bebê nascer, eu a encaminharia à uma maternidade para que ela tivesse toda a assistência. E não é que a bandida teve a criança numa madrugada e se mandou, caiu no mundo, e me deixou aquele embrulhinho de presente? Safada! Teve o filho, mas não queria criá-lo. Deve ter pensado: deixo com ela, que é rica, e ela cria", conta Branca, com convicção.
Branca ainda completa a história dizendo que a tal empregada morreu tempos depois. E termina: "Então fui uma noite até o orfanato e deixei lá, na porta, agasalhadinho, protegido da chuva e do vento... e achei que fiz uma boa ação. Não acham?". E ri: "Desculpe se a verdade decepciona você. Devia estar sonhando em ser meu herdeiro, não é? E entrar num bom dinheiro!".
André diz, ríspido: "Está enganada. Só queria saber quem era a minha mãe. E até dou graças a Deus por não ser a senhora. Antes uma mãe morta. E se conhecer um dia a que me criou, vai ver que eu jamais faria uma troca. E ainda lhe devo um agradecimento por ter me deixado num orfanato. Porque pelo que conheço da senhora, perigava me atirar no lixo".
Zu, atual empregada de Branca, ouve a conversa e assim que André sai, dispara: "A senhora me contou sobre esse filho abandonado, naquela noite que bebemos juntas, lembra? Falou que teve um filho homem e que o abandonou". Branca corta imediatamente: "Você está maluca. Naquela noite, você bebeu muito mais do que eu. Não lembra não? Vai, Zu, e não se mete a besta comigo, heim, que eu tenho você nas minhas mãos e você sabe disso".