A maternidade biológica de André (Bruno Gissoni) é um grande mistério na novela "Em Família" e depois da descrição da mãe que o abandonou, Shirley (Vivianne Pasmanter) chegou a ser apontada como a ricaça geniosa que não quis ficar com o filho. Porém, segundo publicado nesta terça-feira (27), pela coluna Telinha, do jornal carioca "Extra", Branca (Ângela Vieira) é a verdadeira genitora do universitário.
De acordo com a publicação, se Manoel Carlos não mudar de ideia durante o desenrolar da trama André descobrirá que Branca é a sua mãe biológica. Os indícios começam desde o depoimento de Heloísa (Maria Helena Pader), que trabalhou para essa mulher misteriosa nos últimos meses de sua gestação, em um casarão em Botafogo e contou que ela era "uma pessoa complicada, de gênio difícil".
Numa conversa com Dulce (Lica Oliveira), Heloísa também falou sobre as características da ex-patroa: "Aquela mulher nunca quis o menino. É uma pessoa fútil, egoísta, cheia do dinheiro. Sempre tirou do caminho tudo que pudesse atrapalhar a vida fácil dela (...) A mãe do rapaz sempre foi uma perdida. Deixou o menino para adoção e nem olhou pra trás".
Um encontro entre Branca e André vai acontecer nos próximos capítulos, durante uma festa do estúdio de Marina (Tainá Müller). Logo de cara a megera acha que Dulce é uma empregada e estranha o fato de ela ser mãe do estudante, por ser negra e ele branco. Depois os dois voltam a se ver na festa de aniversário de Giselle (Agatha Moreira), em que a vilã é hostil. "Amigo da minha filha é meu amigo. Mesmo que pertença à categoria dos sem noção e abusados", ela diz . "Não queria causar má impressão. Fica tranquila que sou um cara educado, minha mãe soube me dar muita educação", responde ele.
E quando André se afasta, Branca comenta com Zu (Gisele Alves): "Esse menino pensa que me engana, eu sei quem ele é. Fala da mãe, mas não tem mãe. Foi adotado pela professora. Que é negra, by the way. Fica bem evidente a adoção... É um deslocado no mundo e vem se fazer de bom-moço na minha casa...". Ainda segundo a coluna de Carla Bittencourt, por Maneco ser "um autor que não dá ponto sem nó", o fato de o encontro dos dois acontecer e ser tão emblemático é um sinal de que se trata de um reencontro entre mãe e filho.